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Em 2006, perdemos o centro de exposições do Centro Cultural de Belém, Mega Ferreira engoliu um sapo do tamanho de um Buda, Sócrates proclamou do alto da sua mediocridade deslumbrada que Portugal passava a ser «uma porta de entrada para a arte contemporânea», e Joe Berardo ganhou uma garagem especial onde poude guardar a sua colecção privada durante os anos que entendesse, mediante uma renda anual de milhões - paga pelos contribuintes por intermediação do então primeiro-ministro -, acrescidos de mais uns milhões pagos por nós para ele comprar novas peças, e mantendo a reserva da propriedade no fim deste negócio ruinoso para o Estado e os Portugueses.
Quando Sócrates quis assaltar bancos, Berardo respondeu à chamada, e, com milhões emprestados por Vara e Santos Ferreira, ganhou posição accionista, enquanto dava entrevistas tão boçais quanto pitorescas com que Sic e SicNotícias se divertiram muito.
Sic e SicNotícias podem agora divertir-se com novas e igualmente boçais, embora talvez menos efusivas, entrevistas about o interesse que a troika demonstra sobre como é que Vara e Santos Ferreira emprestaram millions do banco público para Berardo entrar num banco privado onde Santos Ferreira aterraria mal saiu da Caixa; e sobre o interesse deste governo about o business da Colecção Berardo (sobre a qual faz muito bem Ricardo Costa em referir no seu editorial do Expresso que vale a pena ler o que Cavaco já dizia em 2006, antes que alguém invente, como é costume, que Cavaco não disse nada).
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