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Há pouco mais de cem dias, pusemos termo a um dos mais negros períodos da nossa História recente.
Um período caracterizado pela sublimação da arte da propaganda ao Estado-rosa (quem não se lembra das sumptuárias festanças nas inaugurações das famigeradas SCUT?), pelo descontrolo das contas públicas (uma dívida de 83 mil milhões de euros acumulada nos governos de Sócrates) e pelo rebaixamento dos valores cívicos, éticos e morais (afinal, o exemplo vem de cima…).
Derrotado nas últimas eleições, poderia o PS libertar-se dessa sinistra herança socratista, mostrando ao País que os tempos do despesismo já lá vão. Mas não, António José Seguro, figura simpática, embora pouco liderante, como o comprovou o seu continuado silêncio durante estes anos, continua a preferir a demagogia como forma de luta política.
No princípio de Julho dizia, porventura inspirado no inenarrável Jorge Sampaio, que "Há mais política para além do memorando da troika".
Agora, embora incapaz de reconhecer publicamente os evidentes erros da gestão socialista nos últimos anos, veio declarar-se contra o estabelecimento de limites ao endividamento e ao défice na Constituição, quando todos sabemos que essa é uma condição indispensável para a credibilidade das políticas orçamentais dos Estados na zona Euro e mesmo para uma eventual criação dos Eurobonds, tão defendidos pelo mesmo Seguro no último Congresso socialista.
Esta displicente visão sobre a necessidade de Portugal ter finanças sãs apenas revela que o PS não aprendeu com o passado e não merece confiança no futuro.
Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral,
simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.
"Constitucionalizar uma variável endógena como o défice orçamental - isto é, uma variável não directamente controlada pelas autoridades - é teoricamente muito estranho. Reflecte uma enorme desconfiança dos decisores políticos em relação à sua própria capacidade de conduzir políticas orçamentais correctas".
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A confiança constrói-se. Já se percebeu com quem M...
Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
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"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...