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Correm os derradeiros dias nesta aragem enganadora. O Agosto grandioso está aí, a ilusão das férias também, mas não para muitos, decerto para cada vez menos. Não se vislumbra descanso à nossa volta, nem mesmo connosco, em espírito, cá dentro de nós. O medo tomou conta do Verão. A visão agoirenta de um Outono fatal.
Resta-nos o breve consolo da praia. Ou do campo, da serra, de um refúgio qualquer. Algum espaço de paz. Um ponto no mapa ainda por descobrir.
Um pouco que poderá ser tanto... Mesmo se não desigual ao vivido todos os anos, a duna, a draga, a baía... Agora, sobretudo, o areal e a maré baixa, um dedo escrevendo desde o cais até Salir um desejo imenso, uma fé viva, segurando à rédea curta tantas hesitações. Eu até podia estar a falar de Portugal, da minha condição de português, de quantas ameaças pairam sobre o seu e nosso Futuro. Mas, por acaso, penso somente em encontrar-me com a solidão. Em rabiscar, ao longo da areia molhada, um nome, uma promessa, uma esperança, uma luta inteira em silêncio.
A outra, a do quotidiano, desculpar-me-á o intervalo até Setembro.
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