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A bota está apertada

por Vasco M. Rosa, em 27.07.11

 

Dá dó ver os noticiários da televisão, continuação menos hard do track matinal que é de se fugir... Num momento da vida nacional de tão evidente complexidade, em que seria tão valioso termos uma comunicação social de qualidade superior, as décadas de declínio do jornalismo (na razão inversa da sua «habilitação» universitária massificada) mostram a bruta realidade dos seus frutos podres.

É mais uma a juntar à desgraça da complacência, do esquecimento e da impunidade que a política apartidarizada criou. A forma vil e grave como ontem Alfredo Barroso se comportou na SIC Notícias é de somenos comparada a esta sombra escura que nos tolda. Mas a sua indiferença diante do colapso económico-financeiro e anímico de Portugal que os seus amigos orquestraram agudamente, impunemente, merece indignação. Que os socialistas cobrem seja o que for a este governo, está muito para lá do razoável — e do pudor!!


8 comentários

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De Jose Domingos a 27.07.2011 às 18:58

Até na pobreza, somos miseráveis. Os "jornalistas", e não só, são fruto da massificação do ensino, onde todos passam, formando-se doutores, completamente imbecis, não sabendo fazer rigorosamente nada, com a agravante, de agora se sentirem órfãos , não tendo a quem cantar hossanas , lambem qualquer bota que lhes passe ao alcance.
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De José Manuel Faria a 27.07.2011 às 23:13

Viu o filme ao contrário: a Teresa Caeiro é que foi mal educada - Barroso confronta-a com promessas de Portas e esta toca a disparar impropérios. 
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De Vasco M. Rosa a 27.07.2011 às 23:45

Teresa Caeiro deixou muito claro que o Governo novo não tinha tido noção da magnitude do buraco herdado. Isso sim devia nos preocupar a todos, mais o que vai ser preciso fazer para endireitar o barco roto por Sócrates e companhia. Nem a própria troika o mediu convenientemente, e a entrada da troika tinha sido já de si o grande receio do PS, porque isso significaria abertura a uma vistoria autónoma e livre, a quem nada poderia ser escondido. Claro, Barroso não pode neste momento senão viver de provocações torpes e de indignidade. Que mais terá ele a dizer neste contexto?
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De mss a 28.07.2011 às 15:53

A intervenção iniciou-se pela leitura demorada de um artigo do expresso, cheio de itens sobrepostos, depois de uma leitura de afirmações de Portas e no fim a única genuína frase do suposto comentador "Quem foi quem foi, digam lá quem foi?". Vai-se a um debate para apresentar ideias e não para papaguear leituras demoradas para concluir com uma infantilidade. As intervenções de Teresa Caeiro foram sempre no sentido de centrar a discussão em ideias, e mesmo quando Mário Crespo quiz desviar o tema para o comentariozinho lamecha de vão de escada, Teresa Caeiro respondeu com ideias e sobre o assunto em causa. As técnicas de debate, quer de Barroso quer de Mário Crespo estão ultrapassadas, presas ao passado excitadinho com a ofensasinha pessoal e submisso à auto-proclamada dignidade republicana do avental, que findou com a última eleição para a presidência da AR. O tempo agora é outro. Adeus clã Soares, adeus contumélias tontas, adeus aventais. Bravo, Teresa Caeiro.

 
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De Pedro a 28.07.2011 às 10:50

torpe, vil, grave, etc. e o Vasco Rosa ainda há-de encontrar mais adjectivos para arrasar e diabolizar o homem. A única coisa que ele fez, com razão ou sem ela, foi fazer perguntas. Demagógico ou não, isso faz parte do debate. Não são questões pessoais, é politica.
A Teresa Caeiro foi mal educada, simplesmente. Nem vil, nem torpe. Só mal educada. Não se sabe comportar em debates, fique em casa. Há um velho ditado que diz "se não aguenta o calor, sai da cozinha".


 
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De Vasco M. Rosa a 28.07.2011 às 15:01

O sr. Barroso e o sr. Vara fariam certamente umas boas patuscadas com robalos e outros, em casa do sr. Silva, também muito dado a esses comportamentos a que chamam política. Política é outra coisa, etimologicamente e moralmente. 
Esses três figurões ou figurantes são um retrato dum partido que se rendeu a um ditadorzeco chamado JS e que agora vive uma orfandade, a ver se volta. 
Por isso arribam Pina Moura e outros, a tentar a sua sorte, numa pausa dos negócios obtidos por cor partidária. É lamentável, mas não passam disso!
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De david a 29.07.2011 às 03:21


quem começou a provocar foi ela e foi mal educada
agora cada um vê conforme a sua cor como é o teu caso. 
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De Vasco M. Rosa a 29.07.2011 às 14:34

Cada um vê como pode e quer. Mas foi AB que provocou , perguntando a TC quem tinha dito as frases que eram de Paulo Portas. Já tomos sabíamos...
Volto ao essencial do meu comentário: o PS não tem legitimidade nenhuma para criticar este governo que tem de ser de salvação nacional. De salvação nacional, repito e sublinho — quer que lhe faça um desenho?!
Além de não ter essa legitimidade, o PS não tem quadros e personalidades actualmente capazes de coisa nenhuma. É apenas um partido político que tenta sobreviver a si mesmo, após anos de paralisia cerebral. Estudar e enunciar as debandadas, a maioria delas covardes, deixaria este assunto por encerrado. Mas deixo ao comentador o ónus de pensar nisso.

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