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(... no Parque Eduardo VII)
O noticiário televisivo apresentou, esta noite, uma peça de fôlego sobre a questão que dominou a comunicação social na última quinzena: a questão do «desvio colossal». A peça aprofundava as origens da expressão, a fidedignidade das fontes, as deduções dos analistas – merece registo, pela sua espantosa ousadia especulativa, o entendimento de uns quantos de que o Governo, ao cabo de um mês, já falava a duas vozes – as críticas das oposições, o «turmoil» político, a mentira da verdade, a verdade da mentira, etc., etc., etc. A peça dava ainda – um pouco a contragosto... – a questão por resolvida e a ordem, a quantidade, as propriedades e as relações das palavras empregues cabalmente esclarecidas. Com o que o país, de respiração suspensa durante a quinzena, pode, enfim, suspirar de alívio. Pela minha parte, vejo no processo uma enorme virtude: a de ter contribuído para arrancar às páginas esquecidas dos dicionários de língua portuguesa o único adjectivo, «colossal», capaz de caracterizar a dimensão da toleima de algum do nosso jornalismo.
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