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(... em Santa Apolónia)
O que é precisamente a Europa? É, desde logo, um continente. É, depois, o sonho político de uns quantos visionários que, sobre as sementes da paz lançadas à terra no rescaldo de 39-45, germinaram a ambição de um grande Estado aglutinador, capaz de responder aos desafios da globalização e de equilibrar nos pratos da balança os poderes jovens, sôfregos e incontidos da América e das economias emergentes. E a Europa é isto; só isto. Para ir além disto, continente e sonho, não bastariam nunca as vontades daqueles quantos, poucos, visionários. Seria necessária uma identidade europeia, que não bebesse apenas da contiguidade geográfica, menos ainda dos interesses mercantis, que dividem, mas que se fundasse numa cultura e numa língua, que unem. Seria necessário que as paredes do edifício se alicerçassem numa qualquer afinidade entre as gentes e que a ausência de fronteiras significasse muito mais do que o mero fecho dos postos de controlo das entradas e saídas. Infelizmente, os visionários, na sua pressa de ver obra feita, começaram a construir o edifício pelo telhado. E pelo telhado ficaram: não há paredes, nem há alicerces. É por isso que a palavra «solidariedade» me parece, nas actuais circunstâncias, tão hipócrita. Os meus sentimentos pelos alemães frios e disciplinados que têm subsidiado o meu país são reservados. A simpatia dos alemães por povos que consideram madraços e pedinchões tem de situar-se abaixo da linha de água. E a «abominável mulher das neves», Senhora Merckel, limitar-se-á, com toda a probabilidade, a dar voz aos pontos de vista de quem a mandatou.
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