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O prometido é devido. O mais regular dos corta-fiteiros sai da sua toca de urso hibernado e a primeira coisa que diz é que vale a pena voltar a Portugal com José Sócrates posto a correr, o que é um alívio, uma promessa primaveril. Brindemos, queridos amigos, a essa libertação! Uf— que bem precisávamos disso!!! Mas atenção: JS não precisava de ir «estudar» filosofia em Paris, fingindo-se um MMC que ele nunca será; podia e devia oferecer o corpo às balas (como S. Sebastião às flechas, quem sabe se um ícone motivador!) e aceitar, por uma vez, sem manipulações, a quebra da sua imunidade especialíssima para deixar em pratos limpos ou partidos todas as suspeições levantadas ao longo de dois mandatos sobre o seu envolvimento ou não em negócios disto ou daquilo, e até para que se esclarecesse sem pudor a gastança protocolar que se permitiu enquanto governante. Que desse a cara, que se deixasse interpelar na rua ou na esquina por cidadãos perplexos e furiosos pelo imenso imbróglio em que nos deixou. Que, destituído da tirania que impôs ao seu partido, ouvisse enfim as lamentações do que ali ainda são gente. Que se debruçasse até sobre a incongruência das suas políticas e promessas sobre cultura, ambiente e ordenamento do território, estas duas reminiscências dum passado de político ambicioso e nada mais, porque o país, a pátria, foi apenas um trampolim para as suas piruetas de provinciano chique visando alcançar a Europa, as cimeiras, as lojas exclusivas da Costa Leste! Mas não, em Paris sente-se a salvo, ou tem ideia disso, e embora não fale a língua nativa, há-de comprazer-se e ufanar-se em ser reconhecido por basbaques como um político europeu, o que afinal é muito pouco, como se sabe.
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