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O Governo avançou já com o seu programa. Nem sequer passei os olhos pelo dito, ficaram-me nos ouvidos apenas alguns pontos... fulcrais e "explosivos", obviamente. Deixando pairar a ameaça da renovada influência grega, quase três milénios depois.
Anoto alguns aspectos: a escalada do IVA, a privatização da TAP e de outras empresas de igual monta, o sumiço dos benefícios fiscais...
E - a cause da referida explosividade do programa - a previsivelmente decorrente instabilidade social. O aval que o Destino exige para o fim dos fins. Para esse apocalipse tão depressa utilizado como arma de arremesso como um escudo defensivo.
Encurtando razões, incidamos sobre o papel do Estado, em essência e na circunstancial encruzilhada em que nos encontramos. Antevendo mais uma volátil reacção política do PS.
O Estado tem apenas por função assegurar o Ordem. No mais lato sentido que a proposição possa abarcar. Que é o de garantir o bem-estar dos cidadãos, corrigir assimetrias. Fora disso, não há defenições nem dogmas.
Concretamente, no que tange às privatizações, o Estado não tem de - nem pode - falar de cor. Deve é zelar para que estas não prejudiquem a população, antes de demagogizar sobre o enriquecimento dos empresários. Porque ele próprio - o Estado - vem sendo, descaradamente, o ente mais rico e esbanjador, o mais esfomeado explorador de todos nós: via sobrecarga fiscal em permanente agravamento. Para se pagar a si próprio.
Seja-nos dada, por contrato - o "contrato social" de Rousseau... - a segurança nas ruas e em nossas casas. O Estado outorga? - nós pagamos. Seja-nos dado o acesso aos cuidados de saúde. O Estado cumpre? - nós pagamos. Não tem meios o Estado? - recorra às parcerias publico-privadas, tão do seu gosto, e nós pagamos. Mas sem cambalachos agora, por favor.
E por aí fora... Na expectativa de um pouco de decoro por parte do PS, a ver se conseguimos esquecer os escandalos diariamente vindos à tona. O fruto dos últimos seis anos de governação dita "socialista".
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