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«O PSD precisa de mobilizar o país para as mudanças que são precisas (...) que não são apenas o que foi acordado» com a missão FMI/UE/BCE, disse Passos Coelho, ontem, numa reunião com responsáveis de vários blogs, entre eles este Corta-Fitas.
Na presença de representantes de blogs como O Cachimbo de Magritte, Albergue Espanhol, Diplomata, Portugal dos Pequeninos, entre outros, Passos Coelho explicou vários pontos do seu programa eleitoral (o único conhecido até agora) que, segundo disse em resposta a uma pergunta nossa, «é ousado, mas não teria sido muito diferente» mesmo se não houvesse um plano acordado com a missão tripartida que veio negociar a ajuda externa.
Depois de insistir na necessidade de um governo mais pequeno, mais enxuto, e mais operacional, o líder do PSD abordou cada sector da vida política e económica nacional, citando dados da crise (os 2 milhões de pendências na Justiça, os 500 mil Portugueses sem médico de família, a recessão) e propôs soluções. «Se o Estado não está em condições de garantir cuidados de saúde a custo controlado», então deve procurar soluções a custo controlado com os privados. Se o Estado não garante a Justiça, então é preciso mudar, por exemplo, dando maior agilidade às decisões dos tribunais (eliminando a necessidade de interpor acção executiva, quando pre-existe sentença em acção declarativa), dando-lhes uma gestão profissional, com um administrador, à semelhança do que acontece com os hospitais; abrindo a carreira de juíz além dos estreitos limites actuais de recrutamento, por exemplo, a magistrados públicos.
Sobre a situação de falência a que o governo Sócrates trouxe Portugal, e a pergunta do Corta-Fitas, Passos Coelho defendeu a necessidade de «uma mudança de regime económico», sob o lema «desgovernamentalizar, desestatizar», com acento tónico na concorrência, no crescimento, na competitividade.
Durante 1 hora, o candidato explicou o seu programa, respondeu a perguntas e propôs medidas de governo. Um privilégio para quem ouviu? Sem dúvida! Neste sentido: nada das medidas programáticas, nada dos problemas concretos e quantificados, nada das soluções críveis, tem passado (excepto como eco da voz do dono) nas televisões mais ocupadas, como diz justamente o outro, com pintelhos e propaganda.
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