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O mais extraordinário...

por João Távora, em 06.05.11

 

...nas sondagens divulgadas hoje é a indicação de que o partido socialista, avassalado a um duro programa de liberalização da economia para a próxima legislatura, está a captar votos à sua esquerda. E a falta que nos faz um PSD consequente, meu Deus!

 

Vou mas é de fim-de-semana retemperar o ânimo.


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De Velho da floresta a 06.05.2011 às 21:41

Caro João Távora, o mais extraordinário se a memória não me falha, é que a seguir ao 25 de Abril assistiu-se ao seguinte espectáculo;
O PS vindo de um recente nascimento de transfugas do PCP, transformou-se naquilo a que podemos classificar como ragtag político, onde coube todo um conjunto de pessoas adversárias (em vários graus) do anterior regime, politicamente  heterogéneas mas com um fundo (maior ou menor) marxista, tendo todos em comum (apenas) a vontade de serem poder, apetite esse que se mantém e que faz deste partido e seus "aparatchiks" visíveis (os famosos boys) e invisíveis (a maçonaria), o grande obstáculo a qualquer modificação estrutural no nosso país. O PPD (actual PSD), nasce na maior parte do pais (continente e ilhas), tendo como base os núcleos locais da antiga Acção Nacional Popular e alguns elementos tidos pelo antigo regime "como enfants terribles", que faziam parte da ala liberal do velho parlamento, mantém em si todos os problemas que tinha na sua génese, ou seja continua a ser politicamente uma terra de ninguém, onde o cinzentismo impera e toda a gente espera por um líder incontestado, sempre que isso não sucede, até nos antípodas se ouvem as facas a serem afiadas. O CDS que surge como uma coligação política moderna, da ala conservadora moderada, tradicionalmente aliada à Igreja e que vinha a conquistar adeptos em Portugal, desde o advento do concilio Vaticano II, cresce como partido entre outras situações, com o progressivo ataque à Igreja e com a ilegalização de alguns outros partidos e a interdição eleitoral de outros, sem nunca ter conseguido após a morte de Adelino Amaro da Costa, ter uma unívoca e consequente doutrina e disciplina política convincente, situação que se mantém, independentemente da vigorosa e inspirada liderança de Paulo Portas. Pelo que extraordinário mesmo é verificar como é que com um início tão pífio, se conseguiu chegar hoje a uma tão bem dimensionada Plutocracia.

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