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Ouvir o ainda ministro Silva Pereira dizer que "ver partidos na praça pública a pôr em causa a transparência das contas públicas portuguesas sem nenhum fundamento não é o melhor contributo para que possa prevalecer na negociação o interesse nacional" é algo realmente extraordinário.
Longe vão os tempos em que o PS gostava de pôr em causa as contas públicas, socorrendo-se, até, do camarada Constâncio para fabricar imaginosos défices orçamentais do tipo, se nada for feito até ao fim do ano, o défice será de...
Mas adiante: agora, com a troika da União Europeia e do FMI em Portugal, a averiguar a real situação das nossas contas públicas como pressuposto para a definição da amplitude da ajuda externa de que carecemos, é o momento em que mais se exige conhecer, com transparência, o verdadeiro e efectivo estado das finanças públicas portuguesas.
Um exemplo: só no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, o Estado deve mais de mil milhões de euros em medicamentos de uso hospitalar e, em dispositivos médicos, mais de quinhentos milhões de euros. Tudo junto representa quase 1% do PIB. Estarão estas dívidas devidamente contabilizadas no apuramento do défice público? Duvido.
E a verdade é que esconder a realidade não é, ao contrário do que o Governo irresponsavelmente sustenta, patriotismo ou defesa do interesse nacional. Esconder a realidade pode interessar a quem pôs o País na bancarrota. Mas é hipotecar, ainda mais, o nosso futuro colectivo.
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de vez em quando você diz umas coisas acertadas e...
Eu vi a entrevista em directo e fiquei muito incom...
É do mais simples que há: o acesso é verificado co...
Há sempre uma coisa que tenho em mente e que se co...