Melhor perfil porquê? Sabe que falar bem não chega. Sócrates também falava bem e estamos como estamos.
De Abrolhos a 21.03.2011 às 10:30
Perdão! Sócrates não é comparação para nenhum mortal, pelo menos daqueles que estão vivos. O nível de discurso e capacidade orativa do sujeito só é comparável com o sujeitinho que nasceu na fronteira entre a Austria e Alemanha. Estes sim, mestres das massas.
Paulo Portas tem sido, nesta e na anterior legislatura a oposição. Bem me recordo quando há já 1 ano pediu que sócrates se afastasse, tinha razão (digo eu). Denunciou o estado da educação, apresentou propostas (não completas a meu ver). denunciou o anterior M. Agricultura pela vergonha que era (apoiadíssimo); avisou para a falta de polícia; outro "check"; foi o primeiro a falar do apoio às pequenas e médias empresas (correcto), sugere parcerias com as Misericórdias (apoio), trouxe a debate os Cuidados paliativos (apoio), denunciou o rendimento minimo garantido (check)....; dir-me-ão que tantos outros também denunciaram isto e aquilo e fizeram propostas, como por exemplo o BE, ..., não é a minha linha. Por saber, Paulo Portas, antecipar, prever e escutar os acontecimentos, por se comportar de acordo com as linhas daquilo que julgo ser um patriota (muito como eu vejo ser um patriota), penso que ele tem perfil para Estadista. Óbviamente, todos nós escolhemos alguém que nos represente e que melhor defenda os nossos valores, isto implica claro está que onde eu vejo uma qualidade outros possam encontrar defeito. Todavia, deixe-me acrescentar, que este sexto sentido nunca me deixou ficar mal e que aprendi a confiar nesta intuição. Esteja certo que nunca, nunca mesmo, achei diferente de Sócrates e que a minha opinião acima descrita mantém-se válida desde o dia que o sujeito apareceu como M. Ambiente.
Com os melhores cumprimentos.
De Abrolhos a 21.03.2011 às 11:07
Permita-me ainda fazer uma declaração de interesses:
Emigrei há quase 11 anos quando percebi que pela mão de Guterres os país iria arruinar-se. Quis a sorte que conseguisse um emprego fora. Porém, asseguro-lhe que não vejo a hora de regressar, e também não vejo como.
O que me une a Portugal, para além de ser daí mesmo antes de Portugal se ter fundado, é a família viva, a minha gente, e as nossas memórias colectivas. Certa estou que um dia regressarei, nem que seja para a gaveta que me está reservada no Alto de S. João :-).
Vejo, a esta distância e através da Tv cabo, o meu cordão umbilical, Portugal num redemoinho sem saída. A Europa, a meu ver, para lá seguirá, mais depressa ou devagar dependendo da aceleração das economias emergentes e do desenvolvimento do Mediterrâneo. Como tal, numa estratégia muito pessoal e familiar, porque tenho responsabilidades para com os meus filhos, julgo que a aposta está fora da Europa. Para isso vou trabalhando. Não tenho, de momento, qualquer possibilidade de participar activamente na vida do meu país e inclusivamente, lamento o facto. Todavia, a minha empreitada é nesta altura preparar o meus "alevins" para a vida que se avizinha complicada. Com isto pretendo dizer que as opiniões que emiti são descomprometidas, mas claro está, como portuguesa, não são desapaixonadas.
De Pedro a 21.03.2011 às 11:39
Abrolhos, foi por causa de coisas como a brincadeira dos submarinos que este país está como está. Obviamente, não vai acontecer nada ao Portas por causa disso. Aí, nesse país onde está, as coisas funcionam assim? O Paulo Portas nunca mais teria pretensões a estadista. Mas um português, onde que quer que esteja, nunca deixa de ser português...
De Abrolhos a 21.03.2011 às 12:39
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No país onde estou acontecem coisas graves. Há uns anos houve documentação que apontava para o envolvimento do pai da Rainha Beatriz num esquema fraudulento de compra de armas, e no entanto.....Aliás, esta serviu-me para esfregar num holandês que jocoso denegria <os povos do sul> (portugueses incluídos) por os considerar corruptos, corruptinhos e corroptões. Talvez haja disso, respondi, e somos parvos porque nos sujamos com pouco. Inteligentes são os Holandeses que a fazem em grande. E mais, quando nos devolverem as jóias da coroa portuguesa roubadas do museu na Holanda, poderemos começar a falar em eficiência da polícia, da administração e do governo em geral. Até lá têm de mim a desconfiança de um estrangeiro que aterrou no terceiro mundo. <br />Quando aos submarinos há que recordar que eram 4 com Guterres, passaram a 2 com Portas e à época da compra a nossa dívida era de 80 mil milhões e não de 150 mil milhôes. Pesando as vantagens de desvantagens à luz da época penso que a decisão da compra foi acertada. Se tívessemos dinheiro, devíamos ter comprado mais embarcações para patrulhar os mares e equipar algumas embarcações com tecnologia que permitisse a investigação dos recursos do fundo do mar... Pena que não haja dinheiro!
De Pedro a 21.03.2011 às 14:16
Abrolhos, "à luz da época", o mar era o mesmo. Não percebo como é que à luz da época se justificava comprar aqueles submarinos. Mas até tu devias perceber a diferença entre submarinos e ambarcações de patrulha da nossa costa ou embarcações de investigação o fundo dos mares. Olha, dessa justificação é que ninguém se tinha lembrado. Mas não te preocupes que o Portas não vai ser penalizado por causa disso. O tipo já aí está armado em estadista e portugueses como tu ficam embeiçados com o seu discurso. Aquela lábia faz milagres.