por Rui Crull Tabosa, em 14.03.11
Num exercício entre o Calimerismo e o Vascogonçalvismo, o sr. pinto de sousa, que já é primeiro-ministro há exactamente 6 anos, veio repetir que os velhotes, por ele enganados miseravelmente há dois anos, quando lhes distribuiu remédios de borla durante o período eleitoral, vão ter as suas miseráveis pensões congeladas nos próximos anos.
E apelou a que apresentassem medidas alternativas ao novo saque que ele se prepara para fazer aos reformados e a todos nós, uma vez mais no IVA e também no IRS.
Respondendo ao repto, assim de repente, lembro as seguintes:
- Redução do número de Deputados à Assembleia da República, dos actuais 230 para 180;
- Redução do número de Ministros e secretários de Estado;
- Extinção dos 18 Governos Civis;
- Limitação do número de assessores governamentais a cinco, por ministro, e três, por secretário de Estado, como a lei actualmente prevê mas o Governo não cumpre, e limitação de vencimentos, para acabar, designadamente, com escândalos como o da assessora da ministra da Saúde;
- Privatização da CGD, da RTP e da TAP;
- Adiamento efectivo de grandes obras públicas (principalmente TGV e Novo Aeroporto de Lisboa);
- Extinção e fusão de organismos públicos, principalmente na Administração central (vg. institutos e fundações), mas igualmente na administração local (vg. empresas municipais);
- Proibição do uso de cartões de crédito na Administração Pública e no Sector empresarial do Estado (SEE);
- Redução do número de dirigentes na Administração Pública, de gestores públicos no SEE e de chefias militares;
- Redução da frota automóvel do Estado e do número de motoristas, que apenas deviam estar afectos a titulares de órgãos constitucionais e a altos cargos públicos, sem prejuízo das viaturas de serviços gerais;
- Proibição absoluta de recurso a serviços externos com cerimónias e acções de propaganda governamental;
- Forte limitação das despesas com consultadorias externas (pareceres, estudos, etc.);
- Extinção e fusão de municípios e de freguesias.
Mas, é claro, cortar nas reformas e aumentar os impostos é mais sucialista...