Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Acordei sob a ameaça da tempestade. Tive medo, cresci em alegria. Há quinze anos, hoje completados. Sem saber o que o vento trazia, ignorando os jeitos manhosos da água, para tudo a tentar preparar-me. E fui, ciente de que só voltaria horas depois. Menos sozinho, acreditei.
Depois de tanto, o beijo enorme, molhado, temeroso, no que a Natureza dera à costa - o meu filho Bernardo.
Tudo foram motivos de graças a Deus. A vida é mais capaz de criar distâncias do que os oceânos. Além horizonte, resta sempre a esperança. Por isso corri hoje ao mar. Na fúria das ondas, na força das correntes, não descobri perigos, somente a justiça a impor-se. Mais do que nunca, confiei na bonança. Não estamos cá para brincar nos iates das marinas. Resistimos enfrentando as marés, sempre a respeitar o estalar das águas.
A tempestade é boa, manda embora o torpor que mata se nos adormece...
Meu querido Bernardo: jamais o tempo nos roubará o momento de um dia qualquer.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Na opinião de A Cavaco Silva, conforme acabo de le...
"É no que dá ler pasquins"Está entrada fez-me lemb...
é no que dá ler pasquins ainda para mais quando há...
No princípio, ainda dei o benefício da dúvida e as...
O viés ideológico nos média (também na internet ob...