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Fernando Castro, presidente da Associação Portuguesa das Famílias Numerosas, pai de 13 filhos e avô de 18 netos, hoje respondendo ao inquérito semanal de Pedro Correia no suplemento Gente do Diário de Notícias, afirma não ter "medo de nada”, sustentando-se numa máxima chinesa que diz ser “o medo é uma coisa dispensável, sobretudo depois de se ter descoberto que não serve para nada”.
Sem querer menosprezar a galhardia do entrevistado e muito menos a milenar sabedoria chinesa, permito-me discordar: o medo faz muita falta. O Homem fica sempre mais frágil quando rejeita os seus sentimentos. Exemplifico: é salutar tenhamos medo de atravessar o Marquês de Pombal pelo meio da Rotunda, ou a 2ª circular fora duma passadeira para peões. É salutar um pai ter medo de deixar o seu filho sozinho perto duma piscina. É normal termos medo de caminhar por um caminho às escuras. O medo das alturas pode salvar uma criança de cair da janela. E por aí a fora, muitos outros exemplos poderia eu dar.
De facto o medo é o principal inimigo da realização humana, e o maior adversário da liberdade individual; se por um lado potencia a inércia e a omissão, também acciona a violência mais irracional. Mas aquilo a que chamamos “valentia” significa uma de duas coisas: ou inconsciência, ou… o domínio sobre o medo. Para domina-lo é necessária inteligência para o racionalizar, ponderar e reconhecer os nossos limites. A isso se chama sabedoria.
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