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A lavoura, do outro lado do vale, já não é grande coisa. Ficaram umas leiras e umas covas de coelho, qualquer perdiz retardatária e, no seu tempo, os ouriços das castanhas. Mesmo o espigueiro é mais uma jarra de flores, à entrada do eido, e as cortes albergarão, quando muito, alguma galinha à espera da degola.
Mas os donos não largam a casa, embora há muito residam na cidade. E, estranhamente (dirão), não é na cidade que optam por passar o fim-de-semana.
Tão bem os compreendo! Onde, senão na nossa terra, se come a melhor feijoada e se aspira o frio da tarde, a lavar os pulmões? Entre os pinheiros, saltando a ribeira, travessando o vale... Para depois esticar as pernas junto à braseira, enfim, já o sol se escapa no horizonte. E, pela nossa frente, o serão ainda, meia-dúzia de cobertores a confortar-nos a noite e uma manhã com os rapazes, no monte, a fazer horas para a rojoada.
O fumo em frente é benfazejo. Fácilmente lêmos o seu apelo, não há lar sem lareira. Por isso mesmo, mil vezes antes o frio do que uma segunda-feira.
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Caro SenhorPercebe-se (?) que a distribuição cultu...
"..., não podia ter sido mais insólita, mais bizar...
Como (ex) vizinho de duas, tirando o cheiro pela m...
Muito bem! É sempre um gosto lê-lo/ouvi-lo.Cumprim...
Ontem como hoje como sempre os trastes cobardes nu...