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Parece que as vestais do situacionismo, desde o venerando Mário Soares ao compagnon de route Proença de Carvalho, ficaram muito 'desiludidos' com o facto de, nesta terra de meias-verdades, Cavaco Silva ter verberado os ataques canalhas de que foi alvo durante a campanha eleitoral. Preferiam, evidentemente, que Cavaco comesse e calasse. Como bem os percebo...
Mas hoje, Santos Silva leva esse exercício um pouco mais longe, ao jurar que "o Governo sempre teve as melhores relações com os dois presidentes com que até agora teve o prazer, a honra e o orgulho de trabalhar: o presidente Jorge Sampaio, nos primeiros meses de mandato do Governo do Partido Socialista, e o presidente Cavaco Silva". Com Sampaio não duvido, que fez ao PS o frete de dissolver a Assembleia da República em 2004, a meio de uma legislatura, apesar de, então, haver uma maioria política parlamentar. Mas com Cavaco Silva, já só por cinismo e a mais refinada desfaçatez se pode sustentar que os governos liderados por Sócrates sempre tiveram as melhores relações.
É o Governo ter as melhores relações com o Presidente quando um ministro critica a presença do chefe do Estado num jantar de luta contra a pobreza, dizendo que "A democracia não é o regime em que se pegue nos restos dos banquetes de uns e se ofereça, com grande espectáculo mediático, a outros", como Santos Silva fez ainda há duas semanas?
É ainda cultivar as melhores relações um ministro, logo o da Defesa Nacional, avisar, em plena campanha eleitoral, durante um comício de Manuel Alegre, que um Presidente – que é, por sinal, o Comandante Supremo das Forças Armadas – “não se mete onde não é chamado”?
Essa gente tem
uma falta de decoro que brada aos Céus...
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