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Ao ouvir Pedro Marques Lopes ontem à noite na SIC Notícias em comovente comunhão com Adão e Silva a verberar com inusitada arrogância contra Paulo Portas, apercebemo-nos como o deslumbramento pelo poder pode cegar, fazer confundir o acessório com o que é essencial. O essencial é resgatar Portugal. Assim foi, a loira de Passos Coelho deu uma série de recados, enumerando uma série de lugares comuns, velhas teorias e tacticismos, da conquista do centro esquerda, e do perigo da direita, um argumentário que mais não pretende do que assegurar às hostes laranjas de que tudo permanecerá igual ao que sempre foi, acalmar as ávidas clientelas que há décadas encalharam o país num cinzento e profundo centrão.
Se os resultados das presidenciais nos indicam algo para além do óbvio, é que os portugueses anseiam por novas propostas, desacreditam profundamente no discurso tradicional dos partidos, vistos como meros sindicatos de interesses e divorciados dos cidadãos. É justamente esse sentimento que favorece, quanto a mim, a formação dum espaço de união não socialista, um movimento descomplexado e afirmativo de ruptura, que reúna uma inquestionável selecção das mais importantes figuras à direita do PS, num projecto de aliança eleitoral virado para a regeneração e rejuvenescimento da política e para a mobilização do país. Algo parecido com o desafio feito por Paulo Portas, que, há que reconhecer, desta vez está repleto de razão e oportunidade.
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