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Com a manhã a meio, a multidão subia a Rua de Santo António. Militares de Caçadores 9 e de Infantaria 10 e uns tantos praças da Guarda Fiscal. comandados por um capitão, um tenente e um alferes. Rodeavam-nos os curiosos do costume, gaiatos barulhentos, a indigência local...
Lá no topo, junto à Igreja de Santo Ildefonso, o major Graça esperava os insurrectos com 400 homens da Guarda Municipal, em linha. Ordenou a primeira descarga, os republicanos ripostaram. Nova descarga e a debandada geral, rua abaixo, por cima de dez cadáveres - meio por meio, entre militares e mirones espingardados.
O refúgio dos revoltosos no edifício da Câmara Municipal (onde às 7 horas haviam proclamado a República...) nada adiantou, perante a ameaça da artilharia da Serra do Pilar. Ao meio-dia tudo cessara já.
O Partido Republicano foi o primeiro a condenar veementemente a aventura, dela se demarcando em absoluto.
A rua do tiroteio viria a ser denominada 31 de Janeiro. Mas só nas placas. Para os portuenses continuou sempre de Santo António.
E este burburinho de caserna, um matinal desarranjo intestino-militar, depois de 1910 ver-se-ia alcandorado a data histórica. Pelos mesmíssimos ratões que dele se alhearam e afastaram: os Teófilos e os Costas que definem a República. Os avós dos ético-maçons dos nossos dias.
Uma velhada decadente que festeja o 31 de Janeiro como se sufraga a si mesma.
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A confiança constrói-se. Já se percebeu com quem M...
Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
O capitalismo funciona na base da confiança entre ...
"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...