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A música ié-ié! Se, no seu tempo, alguém, por cá, pensaria a moda tinha fim, substituida por outra qualquer.
A fazer fé na minha memória, foi com os Beatles, e o seu êxito She Loves You, que o termo surgiu. Porque - She loves you, yeah, yeah, yeah...
Entre a lusa rapaziada nova, o nacional-cançonetismo baqueou. Os Sixties também chegavam a Portugal, para enorme contrariedade dos nossos salazarentos hábitos e gostos. As estrelas francesas e inglesas iluminavam então as matinés ié-ié do Monumental, inclusivamente visitado por Adamo e Sylvie Vartan. E organizaram-se concursos de dança, tardes de folia e alegria, garagens em euforia, noites de telefonia.
Era o possivel, nessa época.
O retrato acima invoca, justamente, uma dessas maratonas balilarinas, em 1965, no agora defunto cinema do Saldanha. Atente-se nos trajes (vá lá, o jovem à direita assemelha-lhe vagamente ao new-waver Elvis Costello...) e, sobretudo, na felicidade dos intervenientes. Quem pouco tem, muito goza o que tem!
O ié-ié não cabe nas mega-discotecas de hoje. De onde saimos com os ouvidos completamente batucados e o corpo dorido de tanto encontrão. Não, o ié-ié precisa de todo o espaço de um coração que saiba recordar emocionadamente - ou mesmo com uma saudável ponta de inveja das gerações logo após - esses conjuntos, esses ritmos, esses nomes e esses namoros de uma juventude diferentemente vivida.
Nos fins do século passado, Luis Ferreira de Almeida, em dois CD's admiráveis, reuniu alguns imortais temas do ié-ié. Tenho-os e não empresto.
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