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Cumprem-se hoje exactamente 370 anos sobre a jornada de 1 de Dezembro de 1640, a data da restauração da Independência de Portugal.
Como hoje, naquele tempo a Nação encontrava-se sob domínio estrangeiro, os valores nacionais decaíam, os Portugueses viviam tristes, hipotecados, mesmo pobres e, aparentemente, sem futuro. As decisões sobre Lisboa eram tomadas lá fora. Com a diferença de que hoje Bruxelas substituiu Madrid.
Há 370 anos soubemos dar a volta. Um grupo de algumas dezenas de patriotas acreditou nas virtudes da raça e disse basta ao domínio filipino. Seguiram-se quase três décadas de lutas e batalhas – Montijo, Ameixial, Almeida, Montes Claros – durante as quais a determinação nacional alcançou de novo o direito à liberdade de Portugal.
Hoje, atrevo-me a pensar, a situação que vivemos é ainda mais grave.
Sem liderança política, à beira da bancarrota, enganado por governantes mentirosos e desavergonhados, esquecido nas suas misérias e dificuldades, o País sucumbe perante a crise política, económica, social e, sim, de valores, nada parecendo poder resgatá-lo da decadência que vai cada vez mais exaurindo as suas já débeis forças.
Saberemos ainda, como em 1640, responder à chamada?
Estaremos dispostos a novos sacrifícios, por Portugal?
Acreditaremos, ainda, em algum líder?
Só o futuro o dirá.
Por mim, creio profundamente em Portugal, “ditosa pátria minha amada”!
Não duvido que entre nós há traidores, agentes apostados em destruir ainda mais os alicerces desta Nação velha de mil anos.
Também sei que outros há, em maior número, que deambulam acefalamente, preocupados apenas com a vidinha egoísta que levam.
Mas sinto que a maioria do povo espera apenas que apareça alguém, um líder forte, que saiba dar o exemplo, que não compactue com a corrupção e o parasitismo, que aponte o caminho do Trabalho e da Justiça, que congregue a Nação num esforço mais para sairmos do presente atoleiro, que personifique uma estratégia de desenvolvimento para o País, que seja, enfim, um novo condestável de Portugal. E tenho de o sentir, já que, se assim não fosse, de pouco valeria viver.
Hoje, como há exactamente 370 anos, é tempo de dizer Basta!
É a hora de Portugal reconquistar a Liberdade e o Futuro!
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