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O Jornal de Notícias dá hoje relevo, como é natural, à greve geral. E como é natural, também, são colocados em contraponto os números contabilizados pelos Sindicatos e os que o Governo admite por correctos. Enfim, o costume - tal qual as eleições em que, só muito de vez em quando, aparece algum tontinho reconhecendo e assumindo a derrota. Em suma, o País não parou, afirma o Executivo; rondaram os três milhões de grevistas, ripostam do outro lado da barricada. Não interessa, no caso, saber onde se situa a verdade. Porque o mais significativo jaz no fundo da notícia do jornalista Pedro Araújo.
São palavras suas: «Podemos parar um dia, mas não há folga para o défice e para a dívida pública da República portuguesa».
Sr. Jornalista: é isso mesmo. Assim se fala correcta e precisamente - a dívida pública não é nossa, nem é de Portugal; é da República portuguesa! É do Regime que a criou e não sabe agora pagá-la. A não ser, é claro, indo ao bolso dos portugueses, buscar dinheiro. Buscar receita, diz a República, pela voz dos seus governantes.
Portugal somos nós, a nossa identidade. Os nossos Passado, Presente e Futuro. A República é uma história triste de cem anos e uma faca apontada ao coração de Portugal. Ao seu amanhã. Como já não se via desde o tempo de Napoleão. O qual, sempre tinha a desculpa de não ser português. Era só açambarcador.
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