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Basta a travessia da ponte. À cidade ou ao campo, é o regresso. O chegar aos nossos, agora que a meteorologia recomenda a lareira, o aconchego, uma paragem nas traiçoeiras rotinas do trabalho e de males afins.
Inesquecível tempo das coisas simples
(- Há robalotes no Freixo! Vens?)
e caseiras, estamos nós, está o meu veterano canídeo, depois de tantos anos no monte, está o jornal, o livro, a caneta
(- Não, se o homem da revista telefonar, diga-lhe que viajei para a Nova Zelândia),
e está a minha vontade de só fazer o que me apetece. A minha soberaníssima vontade, aliás.
Por isso fico espreitando o rio, não tarda a crescer em galopes de corrente pelas margens menos precavidas. As gaivotas andam muito por terra, sinal de mar aos berros por uma máquina fotográfica.
(- Um saltinho lá a baixo, à foz? Porque não?).
Isto, é claro, se outro não for o leito do rio, mais a norte - ou muito mais, ou nem tanto mais a norte -, curso estreito, as veigas já alagadas, chove, chove, chove... Junto a paredes de granito, testemunhas de invasões, revoluções, convulsões, sempre serenamente, sempre de granito. Não há - digo eu - República que as derribe. Nem ciclones, nem trombas-de-água.
Estar em casa é isso. É estar entre nós e connosco mesmo
(- E se assássemos umas castanhas?
- Não esqueça o jarro de água-pé...).
A ouvir todas as lições do silêncio, nos antípodas das querelas e das doutoralices.
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