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Os números, básicamente, são estes: 400 Misericórdias disseminadas pelo País, gerindo 19 hospitais e diversas clínicas; garantindo o emprego de mais de 100 mil trabalhadores; e beneficiando, com os seus serviços, uma realidade social que excede as 500 mil almas.
Estes dados sáo a evidência de uma primeira realidade: o riquissimo património da União das Misericórdias Portuguesas (UMP). O seu apetitosíssimo património. Decorrentemente, por este nosso Portugal fora, não será de estranhar o empenho e o entusiasmo com que, cidade a cidade, vila a vila, a provedoria das Misericórdias é disputada. Entre o Sr. Presidente da Câmara e o Sr. Provedor, lá na terra, nunca se sabe a quem distinguir com o pioneiro erguer de chapéu...
Até agora, e por decreto da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), sancionado pelo Vaticano, as Misericórdias sujeitavam-se à autoridade diocesana. Parece erguer-se, porém, um nóvel movimento libertário. Vá lá saber-se porquê...
(Ou estarão para vir à luz do dia tremendas negociatas envolvendo o CEP, os bispos, o clero sinistramente suspeito e despudorado?).
Como sempre, quem mais perde é quem mais necessita. Porque - facto notável - hoje ainda, neste usualmente chamado mundo cão, subsistem os benfeitores. Gente de coração grande, que dispõe mortis causa dos seus bens a favor das Misericórdias. Com o intuito de auxiliar, beneficiar os pobres, os carenciados. Só isso, exceptuando o acesso mais curto para a celestial felicidade, que assim buscam. Mas esses benfeitores ameaçam agora rasgar os testamentos já lavrados, desconfiando de quem serão os destinatários dos seus haveres: os desgraçados e os indigentes, assistidos pelas Misericórdias, ou a Igreja que as tutela.
Ora, admito até que à minha aldeia as notícias chegam no mais pasmacento atraso. Certo é jamais por lá se ouvirem os ecos de algum ceguinho bradando - «aqui d'El-Rei!, a Santa Madre Igrega palmou-me a caixa das esmolas!».
Inclino-me, por isso, para outra ordem de interesses espicaçando a polémica. A modos de algo parecido com o que vai no sector imobiliário e no futebol... Qualquer dia, começa a cruzada da laicização da UMP.
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