Corta-fitas

Quer dizer que a rua Soeiro Pereira Gomes na realidade tem outro nome?

O Manuel Tiago era pseudónimo do Cunhal que era pseudónimo do Redol que era pseudónimo do Soeiro Pereira Gomes.

Agora estou confusa...;então esse tal de Redol é que escreveu o livro do "camarada"?Eu até vi o filme em que entrava o Paulo Pires...

João, tem toda a razão. Subscrevo o que diz quanto ao "Barranco de Cegos" e ao neo-realismo em geral, o que aliás me servirá de matéria para um dos próximos textos a publicar no Corta-Fitas a propósito de um conto de Mário Dionísio. Mas, como anotou, e muito bem, a natureza destes 'posts' da 'tertúlia literária' pouco ou nada tem a ver com a opinião específica de quem os escreve.

A Katarzyna Potoczek é que devia ler os livros todos do Redol e do Tiago.

Claro, o neo-realismo, no dealbar (já um pouco adiantado) do século vinte e um, é uma coisa.. enfim... como direi... mesmo a propósito. Para os historiadores da literatura, obviamente.

Como é que este bolg está classificado de direita e tem um esquerdista como o PC? Ah, já me esquecia...é o pluralismo demo-so-crático.

Caro Pedro,voçê é mesmo "mauzinho"

Um abraço

Bem sei qual é a natureza destes posts da «tertúlia literária». Entretanto, e apesar disso, não ficam mal duas observações:

- uma é que talvez não perca nada em ler o «Barranco de Cegos» (titulo que, por sinal, teria hoje muitas aplicações ao que se passa no nosso país);

- a outra é que podem gozar muito com o neo-realismo todos quantos o quiserem, mas a verdade é que foi com a contribuição de muitas das obras inseridas nessa corrente que muitos portugueses se tornaram democratas antes do 25 de Abril.

Não era nada... esse foi um que foi descartado pelo Jerónimo.