Mais respeito pelo nosso dinheiro, sff

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Mais respeito pelo nosso dinheiro, sff

por Rui Crull Tabosa, em 31.08.10

Diz o Expresso que, já este ano, o IAPMEI apoiou uma empresa, a Leirislena, em 936 milhões de euros, sendo que, menos de dois meses depois, a referida empresa faliu.
O IAPMEI actua sob a tutela do Ministro de Economia. Depende do Governo, portanto.
Importa, pois, saber o que têm a dizer sobre estes apoios, literalmente a fundo perdido, o primeiro-ministro e os ministros das Finanças e da Economia.
Conhecem a situação?
Solicitaram já aos responsáveis do IAPMEI informação sobre os apoios concedidos à empresa referida?

Tomaram as medidas disciplinares que esta situação, tão insólita quanto grave, de imediato reclama?
Exige-se do Governo o cabal esclarecimento do que efectivamente aconteceu, em especial como foi possível o IAPMEI apoiar em quase um milhão de euros uma empresa à beira da falência.

É que se trata de dinheiro dos contribuintes.

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3 comentários

De É só descaramento a 31.08.2010 às 20:22

Então e a anedota de o licenciado a um Domingo, hoje, todo contente a inaugurar como obra do governo uma creche da Auchan onde terão prioridade os filhos dos funcionários da empresa?

É preciso um ilimitado descaramento!

De Amêijoa fresca a 01.09.2010 às 00:24

Com este regime?!...

O respeito inexistente
pelo dinheiro do mexilhão
é uma marca persistente
deste regime tão farfalhão.

Esse estado decadente,
que alguns teimam não existir,
é uma coisa concedente
que será difícil compartir.

De Tudo numa boa a 01.09.2010 às 10:11

Segundo noticia hoje o jornal “i”, o Governo já deu autorização a três empresas para furar o tecto máximo de 7% ao endividamento imposto pelo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e mais empresas poderão seguir o mesmo caminho.

Águas de Portugal, Estradas de Portugal e Edia (Empresa de Desenvolvimento das Infra-estruturas do Alqueva) são três casos em que o endividamento vai subir para além dos 7%.

No caso das Estradas de Portugal, a dívida deverá aumentar em mais de 30%, o correspondente a cerca de 500 milhões de euros adicionais.

(And so on, and so on, and so on)

Jornal Negócios de 1/9/2010

O tecto de 7% imposto para o aumento do endividamento do sector empresarial do Estado vai ser ultrapassado por várias empresas. Ao mesmo tempo, a execução orçamental mostra que, até agora, Portugal é o único dos países periféricos do euro que não está a conseguir domar o défice.