Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]




"O Islão deve tornar-se a religião de toda a Europa"...

por Pedro Quartin Graça, em 31.08.10

Não tinha grandes dúvidas sobre esta intenção. Só que a mesma, até ao momento, não fora publicamente confessada pelos seus pensadores. Agora, sem qualquer pudor, o "reformado" ditador e líder líbio Muhammar al-Khadafi desencadeou uma acesa polémica em Itália depois de realizar em Roma dois encontros com meio milhar de italianas para as tentar converter ao islamismo. "O que aconteceria se um líder europeu fosse à Líbia ou a outro país islâmico e convidasse as pessoas a converterem-se ao cristianismo?", perguntava ontem o jornal ‘Il Messagero’. De acordo com a notícia assinada por F. J. Gonçalves no jornal "Correio da Manhã", a cada uma das participantes, recrutadas por um agência, foram prometidos 70 euros e um exemplar do Corão. Sara Perugini, de 19 anos, afirmou que Khadafi "foi simpático e agradável". Disse também que um par de jovens abandonou a sala considerando aquilo um disparate. Os encontros decorreram no centro cultural da Líbia, em Roma, tendo na sessão de domingo sido formalizada a adesão ao islamismo de três jovens convertidas por Khadafi num encontro idêntico realizado em 2009.

"Entre nós as mulheres são mais respeitadas que no Ocidente", defendeu Khadafi, adiantando ainda que o Islão "deve tornar-se a religião de toda a Europa".

A Imprensa acusou o primeiro-ministro Berlusconi de sacrificar os princípios e a dignidade do país em nome dos negócios. "O interesse nacional não justifica que alguém aceite ser anfitrião de tais palhaçadas e actos grotescos", lê-se no editorial do ‘La Stampa’. Gianfranco Fini, ex-aliado de Berlusconi, afirmou, por seu lado, que "a Itália é a Disneylândia de Khadafi".

Mas na Europa a resistência parece começar a surgir. Os opositores da crescente islamização do "Velho Continente" unem-se à volta de Geert Wilders, Presidente do Partido da Liberdade da Holanda. Este, em recente comício em Nova Iorque, afirmou: "All throughout Europe a new reality is rising: entire Muslim neighborhoods where very few indigenous people reside or are even seen. And if they are, they might regret it. This goes for the police as well. It's the world of head scarves, where women walk around in figureless tents, with baby strollers and a group of children. Their husbands, or slaveholders if you prefer, walk three steps ahead. With mosques on many street corners. The shops have signs you and I cannot read. You will be hard-pressed to find any economic activity. These are Muslim ghettos controlled by religious fanatics. These are Muslim neighborhoods, and they are mushrooming in every city across Europe . These are the building-blocks for territorial control of increasingly larger portions of Europe , street by street, neighborhood by neighborhood, city by city." Tudo isto enquanto nos Estados Unidos a polémica continua e aumenta de tom à medida em que o processo de construção de uma mesquita em terrenos próximos do WTC parece ir ser efectivamente aprovado... Difíceis e perigosos tempos estes que correm em que tudo está verdadeiramente em causa...


6 comentários

Sem imagem de perfil

De João André a 31.08.2010 às 15:52

E tinha de vir a idiotice. Se o Vaticano passa séculos a tentar cristianizar continentes inteiros não há problema. Se um muçulmano diz que a Europa deveria adoptar a sua religião já é uma demonstração de sei lá que invasão religiosa e cultural.


É o problema do proselitismo religioso, seja ele de que religião for. O catolicismo pratica-o fortemente (e agressivamente) na forma dos missionários. O Islão fá-lo de forma mais discreta e ruidosa (cada parte a seu tempo).


Geert Wilders é uma figura desprezível. Se fosse o judaísmo a ganhar terreno na Europa ele seria contra o judaísmo. Se fossem os cristãos ortodoxos, seria contra eles. Wilders é apenas e só um populista desprezível que se pudesse instauraria uma ditadura na Holanda com ele como líder (é o que fez no seu "partido" que nem o é). Citá-lo seja a propósito do que for só se se for tão desprezível como ele ou se não se entender o que ele representa.


Presumo que o Quartin Graça é contra a construção da mesquita. Presumo, aliás, que seja contra a construção de qualquer mesquita (e se cita Wilders, que o Islão deveria ser ilegalizado). Ainda bem, ficamos a saber as ideias que tem sobre a liberdade.
Sem imagem de perfil

De Anónimo a 01.09.2010 às 00:23

«O Islão fá-lo de forma mais discreta e ruidosa (cada parte a seu tempo).»

Sim, sim, muito ruidoso mesmo. Atiram com aviões em edifícios de inocentes, massacram, rebentam-se, enfim matam. Depois celebram com aqueles gritos estridentes. Isto de ter 24 virgens à espera merece uma boa barbeadela, e valente explosão. Tudo em nome do «quem é ele?». Deus não é de certeza.




 
Sem imagem de perfil

De João André a 01.09.2010 às 08:07

É em nome de um deus qualquer provavelmente. Talvez anónimo.


Eu não julgo uma religião pelos idiotas e fanáticos que em nome dela cometem atrocidades. Não conheci um único muçulmano ou judeu que fosse fanático e/ou fundamentalista. Já conheci dezenas de cristãos que o são. Felizmente que estes não têm por hábito atirar-se de avião contra edfifícios. São habitualmente mais civilizados: começam guerras.
Sem imagem de perfil

De Anónimo a 01.09.2010 às 14:52

JAndré, você seria cómico se não fosse trágico, pois não fez mais do que julgar, designadamente o Pedro Quartin, cuja contribuição positiva na sociedade portuguesa é conhecida. Conhecida, naturalmente, pelos que não se encontram formatados e enxertados no próprio umbigo.


Deus só é anónimo para aqueles que se desbocam e convencem das suas verdades. Nunca conheceu um muçulmano e um judeu que fosse fanático ou fundamentalista. Bem, deve frequentar efectivamente só certos círculos, sendo certo que não precisa de frequentar outros. Abra e veja a televisão, pode ser a portuguesa, sobretudo a estatal, que essa é fidedigna, tem Sócrates atrás.


A queda das Twin Towers e outros em NY foi apenas um exercício de cristãos, segundo os conspiracionistas, e os mártires do mundo islâmico e não só, são apenas uma nova categoria de cartoons, cujas exibições vamos vendo de quando em vez na TV. São os puns catrapuns, aliás, modelos do barbear correcto  e outras depilações, para não ferir as virgens do outro lado… Os gritos das mães islâmicas, rejubilando com a morte dos outros, são manifestações de alegria pelo facto da selecção deles ter metido um golo na baliza do Ocidente.


As ameaças ao indivíduo, já falecido, que se atreveu a comentar negativamente a doutrina do Corão, que levou o pobre a fazer uma operação de cosmética, foram apenas uns détails da comédia islâmica. O post do Pedro Quartin, continua a chocá-lo?


Na verdade eu também não conheço esses fanáticos, nem quereria conhecê-los, mas sei que existem. Judeus? Nem entremos por aí, mas note, eu conheço judeus, americanos, quase todos médicos. Nada como frequentar círculos, para podermos ouvir, observar e aprender. Independentemente dos círculos.


 


 

Sem imagem de perfil

De Anónimo a 01.09.2010 às 20:21

 Pedro, não me confunda.

Comentar:

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.



Corta-fitas

Inaugurações, implosões, panegíricos e vitupérios.

Contacte-nos: bloguecortafitas(arroba)gmail.com



Notícias

A Batalha
D. Notícias
D. Económico
Expresso
iOnline
J. Negócios
TVI24
JornalEconómico
Global
Público
SIC-Notícias
TSF
Observador

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Comentários recentes

  • Filipe Bastos

    Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...

  • Filipe Bastos

    O capitalismo funciona na base da confiança entre ...

  • anónimo

    "...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...

  • lucklucky

    Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...

  • lucklucky

    "que executem políticas públicas minimalistas, dei...


Links

Muito nossos

  •  
  • Outros blogs

  •  
  •  
  • Links úteis


    Arquivo

    1. 2024
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2023
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2022
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2021
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2020
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D
    66. 2019
    67. J
    68. F
    69. M
    70. A
    71. M
    72. J
    73. J
    74. A
    75. S
    76. O
    77. N
    78. D
    79. 2018
    80. J
    81. F
    82. M
    83. A
    84. M
    85. J
    86. J
    87. A
    88. S
    89. O
    90. N
    91. D
    92. 2017
    93. J
    94. F
    95. M
    96. A
    97. M
    98. J
    99. J
    100. A
    101. S
    102. O
    103. N
    104. D
    105. 2016
    106. J
    107. F
    108. M
    109. A
    110. M
    111. J
    112. J
    113. A
    114. S
    115. O
    116. N
    117. D
    118. 2015
    119. J
    120. F
    121. M
    122. A
    123. M
    124. J
    125. J
    126. A
    127. S
    128. O
    129. N
    130. D
    131. 2014
    132. J
    133. F
    134. M
    135. A
    136. M
    137. J
    138. J
    139. A
    140. S
    141. O
    142. N
    143. D
    144. 2013
    145. J
    146. F
    147. M
    148. A
    149. M
    150. J
    151. J
    152. A
    153. S
    154. O
    155. N
    156. D
    157. 2012
    158. J
    159. F
    160. M
    161. A
    162. M
    163. J
    164. J
    165. A
    166. S
    167. O
    168. N
    169. D
    170. 2011
    171. J
    172. F
    173. M
    174. A
    175. M
    176. J
    177. J
    178. A
    179. S
    180. O
    181. N
    182. D
    183. 2010
    184. J
    185. F
    186. M
    187. A
    188. M
    189. J
    190. J
    191. A
    192. S
    193. O
    194. N
    195. D
    196. 2009
    197. J
    198. F
    199. M
    200. A
    201. M
    202. J
    203. J
    204. A
    205. S
    206. O
    207. N
    208. D
    209. 2008
    210. J
    211. F
    212. M
    213. A
    214. M
    215. J
    216. J
    217. A
    218. S
    219. O
    220. N
    221. D
    222. 2007
    223. J
    224. F
    225. M
    226. A
    227. M
    228. J
    229. J
    230. A
    231. S
    232. O
    233. N
    234. D
    235. 2006
    236. J
    237. F
    238. M
    239. A
    240. M
    241. J
    242. J
    243. A
    244. S
    245. O
    246. N
    247. D

    subscrever feeds