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Manuel Alegre desertor

por João Távora, em 28.07.10

 

Este artigo publicado hoje no jornal i trata dum não assunto, um não caso. Se Manuel Alegre terá sido um dia um militar menos empenhado ou um desertor, se traiu a sua amada platónica pátria, se fez contra-informação ou contra propaganda através da Rádio Argel ao lado do inimigo, suspeito que sejam factos pouco relevantes tendo em conta o seu eleitorado. A esquerda radical representada pelo Bloco e a ala jacobina socialista é por natureza contra poder, internacionalista, anti-nacionalista, anti-militarista, com simpatias anarquistas e pseudo-pacifista. Ao nicho eleitoral do candidato Alegre o boato da sua pretensa traição no antigo ultramar até cai como sopa no mel. De resto, mantenho a convicção de que as eleições presidenciais, com resultados por demais previsíveis, são totalmente irrelevantes e inúteis para a redenção nacional do atoleiro em que se encontra: pura perda de tempo, um inconsequente e caprichoso dispêndio de recursos e energias.


4 comentários

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De Velho da floresta a 28.07.2010 às 17:46

Realmente Manuel Alegre não foi um desertor, pela sua participação na rádio Argel foi muito pior que isso, pois essa atitude tem um nome e esse nome é traição, mas isso não é obstaculo à função, pois no passado recente já outros traidores ocuparam o cadeirão presidencial. Porém para mim há uma outra vertente, que é fundamental para qualquer candidato credível ao cargo de presidente e que é a experiencia governativa, que em Alegre é basicamente inexistente, pois no seu próprio site de candidatura, está referido que Manuel Alegre colaborou esporadicamente no VI governo, dai para frente nem uma única aparição em qualquer elenco governativo, convenhamos que nem sequer ser ministro, num governo onde o titular da educação era o caricato Sottomayor Cardia, é sinónimo de grande incompetência
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De NunoFcouto a 28.07.2010 às 20:05

De acordo, o 25 de Abril transformou as mais improváveis figuras em presidente da república, e então de traidores, Spínola e Costa Gomes foram o maior exemplo, traidores e cobardes.

Quando saiu cá para fora a "magnifica obra prima" Portugal e o futuro, onde um dos comandantes em chefe das colónias, dava a guerra como perdida, ainda lutavam lá os filhos da pátria e o outro empurrava o primeiro na esperança de lhe suceder; o Marcello Caetano desafiou esses dois personagens a fazerem um golpe de estado, onde cinicamente (mais o Costa Gomes, o Spínola era digamos mais lunático ) os dois generais refutaram o presidente do concelho prometendo-lhe todo o seu apoio !

DUAS VEZES, repito, DUAS VEZES pediu Marcello Caetano a demissão, foi-lhe sempre recusada a troco da defesa da integridade da pátria, foi preciso a insurreição dos capitães para essas duas criaturas aparecerem como salvadores da pátria, nem sabiam o que fazer com a pátria esses dois...

No fim é como escreveu George Orwell, é o "triunfo dos porcos", os que surrateiramente conspiraram na penumbra aparecem agora armados ao pingarelho como salvadores da pátria...

O General Eanes deve ter sido o único militar de Abril que com dignidade exerceu funções de estado, ele e o Palma Carlos mas ao Palma Carlos rapidamente a corja dos Vascos e dos Otelos lhe tirou o tapete...

Que terra a minha !
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De Anónimo a 28.07.2010 às 23:06

Signore Couto,

Con permesso,

De certeza que não tem outro nome?





 
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De NunoFcouto a 29.07.2010 às 00:44

Por quem é Educadinha, non c'e bisogno di chiedere per permesso !

Não tenho outro nome, é mesmo assim que me chamo, por quê, choco assim tanto ?

Já quando comentava no 31 da Armada, de onde viemos muitos só me chamava Nuno, mas como apareciam por lá uns poucos, assim não há que enganar !

Saluto a lei !

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