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«De noite, com a brisa, e sobretudo quando há névoa, o cheiro da maresia é mais forte, e o menino fica na cama de grades, com os olhos muito abertos, a escutar aqueles mugidos e roncos graves, a indecifrável conversa dos paquetes, cidades flutuantes, ocas de luzes prodigiosas, que descem o caminho da Barra e do mundo.
Não se pode ter nascido ali, viver a ver chegar e partir navios todos os dias, com um rasto de lágrimas e o esvoaçar de adeuses no azul, nem ouvir noite e dia estas vozes, sem ficar impregnado de irremediável nostalgia. Tudo isto, o rio imenso, os cais, o mar, os horizontes, se integra nele e ficará para sempre dentro dele como um apelo de longe e uma saudade, anseio de partir e de voltar; quando e para onde?» (José Rodrigues Miguéis, A escola do paraíso).
É provável que sim, Jj. Porque já não me lembro de andar por Belém à noite, muito menos a fotografar. Devia ser um fim-de-tarde outonal, quase invernil, aí pelas 18H00 ou 19H00. E saiu assim, com laivos de «filme de terror». ;-D
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