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Nunca, como entre a noite de ontem, na Anje, e o dia de hoje, na Assembleia da República e, sobretudo, entreportas, foi possível ver tão nitidamente vista a diferença entre um político sério, declarando coisas adequadas e graves, e um demagogo e irresponsável (no duplo sentido de que não sabe o que faz e recusa responsabilidade pelo que deixou lamentavelmente feito), mentindo e esbracejando.
Ontem, na Anje, Cavaco Silva advertiu para o que a unanimidade dos economistas sabe e adverte: que o Estado está exaurido, que o financiamento é hoje um bem raro, que este estado da economia é insustentável, que as obras públicas sem critério (excepto talvez o critério dos negócios baços e do amiguismo benzido com o nosso dinheiro) têm que ser reexaminadas.
Hoje, Sócrates, insistiu no seu alucinado credo: que o Estado é que vai animar a economia; que as obras públicas que hipotecaram o país são modernizadoras; e que clamar por seriedade e governo é derrotismo, negativismo, atraso.
Neste discurso irrealista e perigoso assoma algum vislumbre de esperança? Sim, assoma uma esperança: a que resulta de ouvir o próprio Sócrates dizer que a «puxar» pelo país -- suponho que para o abismo -- se sente cada vez mais sozinho. Deus o anime e o faça dar o último passo em frente, mesmo que sem a companhia de outros que tanto o merecem.
Com todos os defeitos para mim inerente à condição de político, há um mundo de conhecimento que separa essas duas personagens, sem dúvida nenhuma. A
primeira, por formação académica e por experiência, sabe do que fala. A segunda,
por ambição cega e genuína mediocridade intelectual, não faz a menor ideia.
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