Comentar - Corta-fitas

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Politique d'abord

por Rui Crull Tabosa, em 24.06.10

Não estás sózinho em qualquer das decisões tomadas.

É realmente com pena que nos vimos obrigados a ter tomado a decisão agora anunciada.

Um grande Amigo meu e que muito respeito, A.C.M., ensinou-me certa vez que "é fácil ter razão, difícil é mantê-la".

O Carlos começou bem mas não conseguiu, infelizmente, perceber que a denúncia de bloggers anónimos - prática realmente condenável porque feita por cobardes que têm o atrevimento de invocar a Honra, quando não têm a coragem de assumir a sua identidade e de responder pelo que escrevem - não podia nem devia confundir-se com uma autêntica cruzada pessoal de ajuste de contas, em que tudo passou a valer.

Aqui, no Corta-Fitas, defende-se o primado das ideias políticas. Ideias duras, por vezes, antipáticas ao vulgo, outras tantas, mas ideias. E também se combatem ideias políticas, ideias que consideramos falsas ou enganosas, mesmo que encantatórias para a maioria das pessoas.

Por mim, lamento o sucedido e faço votos sinceros para que o Carlos, no seu próprio interesse, descortine a diferença entre o combate político e o ataque pessoal, não sacrificando a obrigação daquele à tentação deste.

Adiante.

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6 comentários

De Valupi a 24.06.2010 às 17:16

Rui Crull Tabosa, que te faz dizer que eu não assumo a minha identidade? Onde é que eu não assumo a minha identidade? E que tens tu a ver com a minha identidade?

De Rui Crull Tabosa a 24.06.2010 às 17:47

Trata-me por 'tu', chamando-me pelo meu nome, quem eu não sei quem é, se é que é alguém.
Pessoa singular ou colectiva, cooperativa ou corporação, um nome qualquer por certo não constante de um bilhete de identidade.
Um blogger anónimo não expõe a sua identidade nem pode ser demandado pelo que escreve. Ao contrário de todos os outros que se identificam e assumem os seua actos com decência e frontalidade. E sim, com Honra. Quem não assina com o seu nome não tem Honra. Muito menos pode falar dela para a invocar perante quem quer que seja.
'Valupi' não é ninguém. É apenas a marca corporativa de uma cloaca de intoxicação política ao serviço do 'chefe máximo', que tem nos Abrantes outra das suas hárpias blogosféricas.
Não invoque nunca a Honra, que a não tem enquanto não se identificar.

De Valupi a 24.06.2010 às 18:01

Mas se tivesses o meu nome de registo no BI, já saberias quem eu era? Bastaria o primeiro e o último nome ou tinha de ser o nome completo? E queres só o nome ou também precisas do número? Que tal a morada, faz-te falta? E quem te impede de saber esses dados, posto que não são secretos?

Estás cheio de certezas a meu respeito, mas nunca falaste comigo. Aliás, nunca sequer escrevi sobre ti, nem faço ideia de quem sejas ou deixes de ser. Que tal marcarmos um encontro para me explicares com detalhe essa necessidade que tu tens de obter informações relativas à minha identidade?

De Rui Crull Tabosa a 24.06.2010 às 18:52

Eu não tenho necessidade nenhuma de conhecer a sua identidade. Limito-me a registar que não a revela. E, isso sim, não é próprio de quem se põe a falar de 'Honra' a propósito de pessoas, essas sim identificadas. É só uma questão de ética, que, espero, compreenda. Quanto a marcar um encontro, já uma vez tive um almoço marcado com o Rodrigo Adão da Fonseca e os 'Abrantes', para o mesmo efeito, o qual nunca ocorreu por falta de comparência destes últimos.
A minha disponibilidade mantém-se, portanto. É só responder a este meu comentário, revelando o seu nome, como eu nunca escondi o meu, e o caso fica esclarecido.
Haveria muito menos poluição se todos assim procedessemos.
Fica o repto.

De Valupi a 24.06.2010 às 19:01

"Valupi" é um dos meus nomes. Um nome pelo qual respondo em qualquer circunstância, seja para efeitos de responsabilização autoral, moral ou judicial. Seria o mesmo se assinasse sem pseudónimo, e nada saberias de mim a não ser o que agora sabes: que eu sou autor do que escrevo.

Não estou interessado em conhecer os teus encontros falhados, nem nada do que diga respeito à tua privacidade. Estou interessado é em que deixes de me chamar cobarde. Se, para tal, tivermos de nos encontrar, que seja o mais rápido possível.

Como é óbvio, não existe nenhuma lei que proíba o uso de pseudónimo, nem os autores que assinam com os seus nomes de baptismo estão obrigado a fazer prova de identidade. As tuas afirmações, pois, são meros pretextos para um conflito. Se pensas que deixo o meu nome Valupi ao abandono, e que o podes ofender impunemente, estás muito enganado.

De Rui Crull Tabosa a 24.06.2010 às 23:31

Percebi. Valupi não é, de facto ninguém. É apenas uma palavra que esconde um ou vários seres que não têm a coragem de revelar a sua identidade obscura, o que é compreensível se formos lá ao sítio dele(s) ler as postas laudatórias ao 'chefe máximo'. Um gang, portanto. A forma reles como a(s) criatura(s) se expressa(m) apenas confirma que pertence à escola do 'porreiro,pá!'
Por mim, sempre soube que essa corporação que serve o poder socialista não tinha carácter. Nem para dar o nome.
'Valupi' é, pois, qual Polifemo, um bruto que dá pelo nome de 'ninguém'.
A vossa festa está, no entanto, a chegar ao fim. 6 anitos de valupis levaram Portugal à miserável situação actual.
E nem a porcaria do nome deram...
Finalmente, como explicar que, para aceitar o repto do blogger anónimo, teria de me encontrar com 'ninguém'?
Não vale, de facto a pena.