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O Tribunal Criminal de Bangkok procedeu à emissão de um mandato de detenção do ex-primeiro ministro Thaksin Shinawatra, na sequência da audição do chefe da DSI Tharit Pengdit e de outras personsalidades que apresentaram ao Tribunal documentação relacionada com o envolvimento de Thaksin na tentativa de golpe de Estado, tentando-se agora proceder à sua extradição já que o mesmo tem sido visto em vários países como o Montenegro, a França, países árabes, entre outros. As acusações são agora mais graves já que Thaksin enfrenta a acusação de terrorismo, facto este que torna agora mais fácil a sua detenção fora do país. Iguais acusações recaem sobre o líder da UDD, Jatuporn Prompan e mais 6 outros dirigentes "vermelhos".

"A oportunidade foi explorada pelo líder do partido Força Budista, o general Chamlong Srimuang, hoje líder do PAD, que apelou a todos os democratas para que saíssem à rua e impedissem a consumação do "golpe dentro do golpe" militar. Centenas de milhares de manifestantes tomaram conta do centro de Banguecoque e em 17 de Maio de 1992, impotente para negociar uma solução política, o ditador Suchinda mandou abrir fogo indiscriminado sobre a massa em protesto. Morreram centenas de pessoas, a lei marcial foi imposta, mas os manifestantes não arredaram pé. Nesses dias arderam dezenas de edifícios públicos e o país esteve na iminência de uma guerra civil. Por fim, o Rei chamou o ditador e deu-lhe ordem de demissão em frente das câmaras da tv. O grande artífice da restauração democrática, Chamlong, fora governador da capital no início dos anos 80. No desempenho do cargo, fez frente aos grandes interesses imobiliários, protegeu os vendedores de rua, lançou sucessivas campanhas anti-corrupção, fez os primeiros bairros sociais de Banguecoque, bem como as primeiras e bem sucedidas campanhas de sensibilização ambiental. Ficou, deste então, na mira dos plutocratas." Os pais da democracia tailandesa são pois os "amarelos". É neles que o Povo se reconhece. Leia mais aqui.

 


8 comentários

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De O sr. desconhece o que é um mandato a 25.05.2010 às 14:24

Mandato? Eh Eh
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De Pedro Quartin Graça a 25.05.2010 às 15:00

Talvez prefiro "mandado" ou "ordem judicial"? Ou ainda outra coizinha diferente? Posso fazer-lhe esse gosto...
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De Com os cumprimentos de AJJ a 25.05.2010 às 15:28


Um tribunal tailandês decidiu hoje emitir um mandado de detenção por "terrorismo" contra o antigo primeiro ministro no exílio Thaksin Shinawatra, após as recentes violências que abalaram o reino, informou fonte oficial.
"Um tribunal aprovou o pedido do Departamento de Investigações Especiais (DSI) para emitir um mandado de detenção" por terrorismo, indicou Naras Savestanan, chefe adjunto do DSI, precisando que existem "provas suficientes" para deter Thaksin.
O ex-chefe de Governo (2001-2006) desmentiu recentemente ser "o cérebro dos terroristas" e ter prejudicado as negociações entre o governo e os "camisas vermelhas" que se manifestaram durante mais de dois meses para fazer cair o Governo de Abhisit Vejjajiva.
Ícone de numerosos "camisas vermelhas", Thaksin foi derrubado em 2006 por um golpe de Estado militar. Vive desde então no exílio para escapar a uma condenação a dois anos de prisão efetiva por corrupção. Agora integra uma lista de 13 empresas e 93 indivíduos que terão financiado os protestos.
Os distúrbios causaram 88 mortos, entre eles um operador de câmara japonês e um fotógrafo italiano, e 1.900 feridos.
JORNAL DA MADEIRA/LUSA
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De Com os cumprimentos do sr. Belmiro a 25.05.2010 às 15:32


Um tribunal tailandês emitiu hoje ordem de detenção do antigo primeiro-ministro Thaksin Shinawatra sob acusações de terrorismo ligadas aos motins na capital, Banguecoque, nos últimos dois meses.


 



Com este mandado em mão, os procuradores e o Ministério dos Negócios Estrangeiros vão lançar uma “caça global” ao antigo chefe de Governo, que as autoridades tailandesas dizem ser o líder do movimento de oposição dos “camisas vermelhas” – que exige a demissão do actual primeiro-ministro, Abhisit Vejjajiva, e a dissolução do Parlamento.


Público
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De Com os meus cumprimentos a 25.05.2010 às 15:46

Mandado ou Mandato?



  • A polícia revistou a casa do suspeito em cumprimento de um mandado/ mandato de busca.


 Mandato e mandado são palavras parónimas, isto é, parecidas na escrita e na pronúncia mas diferentes quanto ao significado.

Mandato é um substantivo que significa “autorização”, “poder que alguém confere a outrem para, em seu nome, praticar certos actos”; “procuração “; “delegação”; “ordem”; “sentença ou decreto”.

Mandado, além de adjectivo, pode ser substantivo significando “ordem judicial”: mandado de captura, de prisão, de detenção, de busca, etc.

Assim, dizemos:

 

- A polícia revistou a casa do suspeito em cumprimento de um mandado de busca.

- O Presidente cumpre um segundo mandato eleitoral.

- O juiz mandou emitir um mandado de captura.
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De Pedro Quartin Graça a 25.05.2010 às 15:50

O esforço de pesquisa Imageda colega, que agradecemos, será encaminhado para os vários tribunais portugueses, distintos procuradores e juízes, CEJ especialmente incluído,com a sugestão de realização de acções de formação sobre a temática, com a participação especial da Dra. Edite Estrela.
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De WZD a 28.05.2010 às 16:35

De acordo com o que afirma o Nuno Caldeira da Silva no seu blog "Visto de Bangkok", este processo vai demorar bastante tempo a realizar-se e pode até envolver uma espécie de "troca de prisioneiros": http://frombangkok.blogspot.com/2010/05/ainda-yala.html


"As primeiras páginas dos jornais, na sua maíoria mostram hoje a fotografia de uma faustosa mansão no Montenegro, presumivelmente pertença de Thaksin, no intuito de mostrar a disparidade da sua vida de luxo e a daqueles que o suportam aqui na Tailândia, o que é uma verdade.

A campanha contra o "terrorista" ex PM parece ser mais importante do que as vidas daqueles que vão perecendo diáriamente no Sul do país.

Tudo isto tem por base a política de interesses domésticos pois inclusíve a emissão de um mandado de captura contra o fugitivo ex PM e as suas consequências em termos de uma possível prisão e extradição é um assunto que vai durar bastante tempo a tomar corpo.

Há todo um conjunto de procedimentos legais, quer aqui no país, quer junto da Interpol para que algo de concreto possa acontecer.

Basta a Tailândia lembrar-se de Rakesh Saxena que só 13 anos após ele ter sido capturado no Canadá conseguiu que fosse extraditado, ou o caso do "comerciante da morte", o russo Victor Bout, que se encontra em prisões tailandesas e o sistema judicial se recusa a extraditar para os Estados Unidos conforme pedido formal nesse sentido. Victor Bout está no topo da lista dos homens mais procurados pela Interpol por crimes contra a humanidade."


É uma perspectiva diferente sobre os acontecimentos recentes.


Bem haja pela atenção.

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