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Em que circunstâncias se deve pedir desculpa?


a) Quando se comete um erro que causa incómodo a terceiros;

b) Quando se causa um incómodo a terceiros, apesar de não se ter cometido um erro;

c) Nos dois casos previstos nas alíneas anteriores;

d) Em circunstância nenhuma. Pedir desculpa é um rebaixamento inaceitável!


4 comentários

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De d) a 15.05.2010 às 11:43

Bem... eu não tenciono pedir desculpa se reincidir no meu abstencionismo, dado o plano muito inclinado da confiança que a classe política (não) me inspira... Acharia mesmo isso um rebaixamento inaceitável...
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De Anónimo Veneziano a 15.05.2010 às 13:56

Existe na língua inglesa uma diferença de intensidade num pedido de desculpas. Eles podem dizer "I am sorry " ou "I apologize". Sem ser propriamente um linguista , eu diria que quando não há culpa basta dizer "Lamento muito" (hipótese b). Mas se há culpa e, sobretudo, se se verifica uma injustiça tem mesmo que se pedir desculpa (hipótese a). Infelizmente, e como se refere acima, muitas pessoas hoje julgam que não pedir desculpa é uma afirmação de personalidade.
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De Luísa Correia a 17.05.2010 às 17:24

Meu caro Anónimo Veneziano, vejo-me frequentemente a pedir desculpa por incómodos que causei sem culpa, involuntariamente ou até no exercício de um direito que me assiste. Nos transportes públicos, por exemplo, a dinâmica «sardinha em lata», a condução pouco suave e os mais que muitos encontrões costumam pôr-me na boca a palavra «desculpe» um cento de vezes por viagem. Não tenho culpa, mas causei incómodo. Já se tenho culpa, sou mais veemente e solicito vigorosamente um «perdão». De uma maneira geral, não acho que quem pede desculpa perca pontos. Numa zanga, pode mesmo significar que toma as rédeas da relação.

Na política, não estamos habituados a pedidos de desculpa e, por isso, pressentimos neles – talvez justamente – um toque de hipocrisia. Mesmo assim, não me caem mal, no confronto com certos orgulhos desmedidos e cegos. Claro que não desculpam coisa nenhuma, se culpas há, e por isso, faço votos para que não entrem, levianamente, na «moda». :-)

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