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Obrigado Bento XVI !

por Pedro Quartin Graça, em 14.05.10

Sua Santidade, o Papa Bento XVI deixou hoje o nosso País. Cá deixou também, e desde já, muitas saudades. A Sua presença foi, para mim, a confirmação do que já sabia mas que muitos teimavam não ser assim: o Papa tem altíssima categoria a todos os níveis. Foi até hoje vítima de uma terrível campanha de imprensa contra Si a que os media de Portugal também aderiram. Tiveram agora de se render à evidência quando 1 milhão de pessoas na rua e a adesão popular à visita pura e simplesmente os "esmagou"! Estou convencido de que a visita do Papa, que trouxe tranquilidade aos nossos espíritos, trará a médio prazo um benefício enorme à sociedade portuguesa e de reimplantação crescente da Igreja Católica, de combate ao materialismo, do ressurgimento da ética (mas não a republicana) e da moral, do valorizar dos costumes e dos princípios, tão distantes daquela que é a actual realidade nacional.

Obrigado Bento XVI por esta memorável visita! Volte sempre!


10 comentários

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De Ricky a 14.05.2010 às 19:43

E deixou elogios ao Centenário da República! :D
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De Pedro Quartin Graça a 14.05.2010 às 21:25

Pura ilusão!é preciso saber "ler" a mensagem...
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De Nuno Castelo-Branco a 14.05.2010 às 22:12

A mensagem é muito simples. Para equívoco de muitos, a república acabou por libertar a pesada tutela que o regime liberal exercia sobre a Igreja e não o contrário, como a "estoriografia" oficialista quer fazer crer. 
 Os bispos eram praticamente seleccionados - passe a expressão - pelos governos , tornando a instituição num apêndice do regime e ao sabor dos jogos políticos.  À Igreja não interessa o Regalismo. Antes de tudo, o que as leis de Afonso Costa provocaram, foi a libertação de peias que levou o mundo católico - a esmagadora maioriado país - a detestar profundamente o regime de todas as violências e arbitrariedades que o 5 de Outubro impôs a Portugal inteiro. Nunca uma população se sentiu tão humilhada como à época e facto grave, tendo a perfeita consciência da situação nacional perante as outras potências. Mas como raros são aqueles que conhecem ou conseguem interpretar a História, insistem nos mesmos erros. 


O Papa chegou a Portugal como um homem acossado por uma tremenda campanha que dura há cinco anos. Quem pensou que as pessoas comuns tinham interiorizado a mensagem destruidora, enganou-se, porque na vida das nações existem valores que permanecem ao longo dos séculos, sem que para isso, o recurso à Razão aceite tenha qualquer função fundamental a cumprir. Pelo contrário, existe uma outra Razão escondida em cada um, que nas altura exacta se torna hegemónica, cilindrando a outra de elaborados conceitos na posse de uma minoria privilegiada. A natural generosidade e instinto do povo português, transmitiu ao homem frágil e expectante, aquele sentimento de protecção de que tanto necessitava, dando-lhe a confiança e o afago necessário. Nestes dias, bem podemos orgulhar-nos da nossa nacionalidade, para mais quando o "povo ignaro" soube perfeitamente - sempre! - distinguir entre um homem de valor e grandeza intelectual, com a chusma que nos tem governado ao longo das últimas décadas. Que diferença abissal entre a população do Porto do 31 de Janeiro de 2010 e esta de hoje! Oxalá tenham aprendido a lição.


O que o Papa quis dizer é que a igreja, dada a evolução natural dos tempos, prefere libertar-se desse tipo de tutelas que a existirem na actualidade, apenas se verificam nos países do norte protestante, onde o Chefe do Estado é o Chefe da Igreja. Não ouço, nem leio nenhum dos adoradores da cadelinha Laika insurgir-se contra este facto.


*Não sou um praticante e desconheço a generalidade dos ritos. Imaginem se o fosse! Fiquei absolutamente rendido ao Papa, assim como há muito o estava perante a sua craveira intelectual. É um dos maiores do nosso tempo. 


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De Anónimo a 14.05.2010 às 23:53

Como sempre, um inteligente escrito sobre o querido Papa Bento XVI, simultâneamente escalpelizando com clareza cristalina o desnível a que os indigentes do costume há muito nos habituaram e aos quais devemos ùnicamente votar ao desprezo.
Maria
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De Anónimo a 15.05.2010 às 21:45

Ui, ui, ui!
 
Vamos abrir um banco alimentar à porta de Belém. A «noiva do Algarve», ou mulher de branco, pode orientar as operações...
 
Eu, cooperante, vou para a porta de S. Bento chamar os deputerdas pelos nomes...os verdadeiros, só não os digo aqui, porque são muito feios...
 
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De Ana Gabriela a 14.05.2010 às 23:01

Pedro
Completamente em sintonia com as suas palavras. Sim, um "benefício enorme" moralmente, eticamente, animicamente. 
E de que tanto precisávamos!
Ana
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De Maria da Fonte a 15.05.2010 às 08:08

Ó meu caro Quartin

Então Bento XVI, que é na realidade um Ser Superior, vem a esta Terra, "de todas Cristianíssima chamada", convocar os Portugueses para concluirem a sua Missão, e a Igreja de Cristo, para desenterrar, as suas raízes, e o Caríssimo fala em tranquilidade.

Eu não acredito que não tenha percebido...

Quantas vezes eu terei que repetir que o Papa, comparou o Santuário de Fátima ao Monte do Sinai, onde a Sarça ardia sem se consumir.

 A Sarça, caro Quartin, plantada num cabeço do Deserto???

A Sarça, uma espécie de Acácia, nativa da Mata Atlântica....

Ó Céus!
Ó Ysus, Neto de Lysus, o Primeiro Rei, Peço-Te encarecidamente que aumentes os Neurónios dos Teus Filhos, porque se continuam assim... 

Quando será que esta cegueira acaba, e percebem de uma vez, que o Papa, precisa de AJUDA, para contar a VERDADEIRA HISTÓRIA, porque a que conhecemos, foi toda ADULTERADA!?!

Maria da Fonte
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De Pedro Quartin Graça a 15.05.2010 às 08:33

Estimada leitora,


Fazendo mea culpa, creio, todavia que os meus neurónios já não permitirão que venha a conhecer essa verdade. Recordo todavia que milagres acontecem e, às vezes, raramente é certo, no meio de um deserto surge um bonito oásis...
Cumps,
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De Maria da Fonte a 16.05.2010 às 04:08

Caro  Quartin Graça

Eu desisto!

O Papa apelou aos Portugueses que cumprissem a sua Missão.
Exortou os intelectuais a descobrirem a  Verdadeira História de Portugral, e da Igeja Cristã.
Refere o Apocalípse de João.
Compara Fátima ao Monte Sinai, onde a Sarça ardia sem se queimar.
Cita os Lusíadas, onde Camões contou a Verdadeira História, dentro dos condicionalismos, que a Inquisição, permitia.
Diz que o pior mal, o mais aterrador, é o que nasceu dentro da própria Igreja.

Se os Cristãos o não entenderam, eu nada posso fazer sózinha.

Evoquei Ysus ou Esus, a quem a versão oficial do Império, manda chamar Jesus, filho adoptivo do carpinteiro José, sem apelido, porque carpinteiro não precisa disso, e de Maria, a quem a dita versão oficial, não reconhece nem o nome de família, nem profissão, nem estatuto.

Quando evoquei Ysus ou Esus, fui clara, e disse neto ( no sentido de descendente directo) de Lysus, que foi o primeiro Rei.

Recordo o facto da Sarça ser uma Acácia, Nativa da Mata Atlântica, e não da Mata do Mar Vermelho, do Mar Morto, ou do Mediterrâneo.
Acácia ou Cássia, ou Cássa com era pronunciada a palavra Acácia, pelas pessoas da Beira Baixa, que como todos sabem, falam muito mal, porque suprimem letras ás palavras, como fazem o mon-kmer dos Kmeres de Agkor VAT ou seja ,Templo da Âncora.
Por isso também chamam Anho ao Cordeiro.

Reminiscências da língua primitiva Konii, em que Onai, com o tempo e a distância, se tornou Aino.

Como para os da Beira Baixa o ai, pronuncia-se ã ou an, Aino soava Anho.

Como todos sabem, há 2 000 anos, todo o território a Ocidente do Egipto, incluindo o Sahara, chamava-se Líbia.

E como também todos sabem, só sobreviveu desses Oásis de outras épocas,  uma Acácia solitária que tinha as raízes  a 35 Metros de profundidade, onde existia um lençol de água.
Mas essas raízes estavam a Nordeste da Nigéria, no Teneré, para os lados do Atlântico.

Lysus, foi um príncipe que veio dos lados da Anatólia, e que unificou várias Tribos dispersas da Hibéria.
Foi o 1º rei da Lusitânia, ou Lys Itânia.
Mas como já disse os dessas bandas, os Lusitanos, são uma desgraça a falar, por isso Lysitania, passou a qualquer coisa como Lysetânia, ou Lesetânia, e com o tempo, Egitânia.

São esses, os que perderam a Flôr de Lys, para os franceses, que ainda hoje dizem que o Jasmim era a Árvore do Paraíso. 

Maria da Fonte



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De Anónimo a 16.05.2010 às 14:15

Sem qualquer ironia, antes pelo contrário, eu adoraria ver um «tête - à tête» entre a Maria da Fonte e o Merdócrates. A sova, ai que sova o tipo não levava....ele e os acólitos...não esquecendo os irmãos....(os outros).

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