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Já aqui afirmei diversas vezes que nada me move contra aqueles que nutrem distintas crenças ou convicções das minhas: alguns dos meus bons amigos são ateus ou agnósticos, e tais traços afectivo-culturais jamais interferiam na nossa relação. Há espaço para todos e o convívio é sempre possível desde que sejam respeitadas as diferenças. Jamais pretendi constranger quem quer que seja a adoptar as minhas crenças ou opções de vida.
A blogosfera e a opinião publicada em geral espelham quanto a mim uma fractura político-ideológica bastante exagerada que não reflecte de todo o verdadeiro sentimento “da rua”. Assim sendo, por estes dias enquanto o Papa inicia a sua visita a Portugal, considero primordial que todos vivamos o acontecimento de forma pacífica e saudável, com a noção de que o acontecimento é excepcional e que liberdade de cada um acaba onde começa a alheia. Que o inevitável incómodo causado pela grande mobilização católica seja tolerada pelos outros: afinal é inegável que por uns dias esta nossa “casa” comum se vai tornar porventura um pouco apertada para todos, como acontece quando organizamos uma grande festa com muitos convidados. Espero que saibamos todos viver esta ocasião muito especial com alegria, civilidade e fair-play. Eu, com a vossa licença vou preparar-me para a festa, para testemunhar estes dias em que a História se faz. Bem-vindo seja a Portugal o Papa Bento XVI.
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