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Esta aventura é das menos empolgantes que Lisboa pode proporcionar (e proporciona, lamentavelmente, com grande prodigalidade): a aventura da sobrevivência ao ruído de obras radicais em andares de cima ou de baixo. O batuque contínuo das maças e as vibrações «trombónicas» dos martelos pneumáticos, abrindo roços e perfurando paredes, ecoam dolorosamente no espaço das nossas caixas cranianas, das salas em que estamos, da casa, da rua, da cidade, do país, do planeta, do sistema solar… E parece, de facto, que não deixam pedra sobre pedra, como não deixam neurónio sobre neurónio. Na incapacidade circunstancial de ler, escrever ou, simplesmente, compreender o que faço, vou escapulir-me para outra galáxia nos próximos dois, três dias da primeira ofensiva, que é, em regra, a mais impiedosa. Mas volto logo, logo que a coisa amaine.
Meus caros comentadores, agradeço a vossa solidariedade e sugestões. As coisas, por aqui, sossegam entre o meio-dia e a uma. E ao fim da tarde voltam a sossegar, mas, nessa altura, já o dano cerebral é profundo, exigindo a intervenção especializada das migraspirinas em dose dupla. Entretanto, porque oiço dizer que é obra para dois meses, não tenho outra solução senão «atacar» em todos os intervalinhos… :-)
P.S.1: João, mas que «farra» é essa no Domingo? Fico em pulgas! ;-D
P.S.2: Muito obrigada pelo seu incentivo, Desconhecido Alfacinha. :-)
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