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Quando centenas de pessoas acorrem a Santa Apolónia, confiantes em que o comboio é a solução de todas as suas ansiedades e problemas, a empresa pública CP recebe-as ... com 1 bilheteira aberta.
No meio de uma crise do transporte aéreo que não tem par nem no pós-11 de Setembro, quando milhares de turistas em Lisboa acorrem a Santa Apolónia em busca de bilhetes de comboio, dispostos a pagá-los até a preços de excepção, a empresa pública CP responde à procura com enfado e oferece 5 horas de espera. Não com 4, nem 3, nem 2, mas com 1 bilheteira aberta.
Quando podia pôr mais comboios na linha, ou mais carruagens nas composições, ou criar ligações por autocarro (coisa, aliás, familiar à CP, empresa pública que ligará Lisboa a Évora e Beja por autocarro durante um ano, por causa de umas obras em Casa Branca) para alguma ou algumas capitais europeias, em vez disso a empresa pública CP fica quieta, e, ao desejo de centenas de pessoas de entregar-lhe dinheiro, responde com 1 bilheteira aberta em Santa Apolónia e 5 horas de espera.
A empresa pública CP, que poderia pedir por ligações de comboio ou de autocarro a algum ponto da Europa o que bem entendesse, já que uma situação excepcional toleraria soluções a excepcional preço, não tem soluções nem serviços: tem apenas 1 bilheteira e 5 horas de espera.
Quando a crise passar (depois de a crise passar), provavelmente, a empresa pública CP gastará dinheiro a estudar como ter respostas adequadas a situações excepcionalmente favoráveis de crise, como oferecer menos de 5 horas de espera e mais que 1 bilheteira. Depois, ficarão todos muito contentes à espera de que aconteça aquilo que acaba de acontecer.
É este o modelo de empresa pública socialista. É assim que os socialistas entendem a reanimação da economia: clientes que gostariam de pagar, mas não podem; uma empresa que poderia vender, mas recusa a venda; e se tudo correr mal (como tem que correr, fatalmente) a garantia do dinheiro dos contribuintes. Relapsos, contumazes, ávidos, querem, ainda por cima, fazer exactamente o mesmo mas fazer-nos pagar muito mais caro. O TGV com esta gente não será outra coisa.
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