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(Na Calçada do Cardeal...)
«Estas pedras de naus, com os corvos ou sem eles, salpicam Lisboa de visões marítimas. Elas não pretendem falar dos descobrimentos; recuam à tradição de S. Vicente. Mas condensa-se nelas toda a história da marinharia lusa. O seu poder de penetração é igual ao seu potencial de beleza. A sua ingenuidade – é uma força. Nenhuma cidade do mundo possui coisa assim.
[…]
Que lindos brincos tem Lisboa nas pedras de naus! Passando-lhes as mãos pelo relevo e contornos tem-se a sensação de que se palpa a espuma do mar. São o elo que prende esta cidade ao seu destino». (Norberto de Araújo, Legendas de Lisboa).
Meu caro Ai-etc.,etc.,etc., desse cardeal não é com certeza, que já abjurou todas as suas fés (salvo, talvez, a fé no mercado, que não basta para receber ordens sacras). ;-D
Por acaso, meus caros Maria da Fonte e Ai-etc.,etc.,etc., acabei por não conseguir descobrir quem terá sido o Cardeal. Descobri apenas – mas vou tentar aprofundar a outra questão - que esta lápide, cuja caravela e legenda são dedicadas à Imaculada Conceição, está inscrita num paredão cuja construção inicial remonta a 1604, tendo em vista «tornar possível a rectificação e terrapleno do Campo de Santa Clara». O paredão ou muralha foi reconstruída em 1870, mas a lápide deve ser ainda do século XVII.
Sobre a paciência e os verdadeiros pacientes nos dias de hoje, Maria da Fonte, não temos a mais remota dúvida. Quanto à lápide, é realmente posterior à muralha original (em cerca de cinquenta anos). Vou tentar seguir a sua pista que acho muitíssimo interessante. :-)
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