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Henrique Granadeiro afirmou no passado dia 9 de Março, no Parlamento, que, enquanto presidente da Lusomundo Media, foi vítima da “pressão” de Nuno Morais Sarmento, então Ministro da Presidência, “para demitir três directores, portanto o Dr. José Leite Pereira, director do JN, Pedro Tadeu, director do 24 horas, e Joaquim Vieira, que era director da Grande Reportagem, tinham de ser sacrificados nos termos dessa imposição e perante essa imposição eu demiti-me, como é sabido. Trata-se de uma má experiência que eu até não gosto muito de recordar. Quem fez essas pressões? Foi o Dr. Morais Sarmento.”
Hoje, Nuno Morais Sarmento veio esclarecer as questões então suscitadas por Henrique Granadeiro.
Recordou que Granadeiro saiu da Lusomundo em Setembro de 2004 e Leite Pereira apenas foi nomeado director do JN em 2005, o que só por si evidencia a impossibilidade temporal da referida acusação: é que não se pode pressionar a demissão de alguém que só será nomeado quatro meses depois…
Como se não bastasse, Pedro Tadeu não foi demitido pelos Governos do PSD depois da saída de Granadeiro da Lusomundo e, ainda há dias, declarou nunca ter sofrido qualquer pressão do então governo ou da Lusomundo, o que desmente categoricamente outra das acusações do actual presidente da PT.
Resta o director da Grande Reportagem. Sem comentários...
Sarmento informou ainda que Granadeiro não se demitiu da Lusomundo em 2004 nem há registo de tal hipotético acto; pelo contrário, foi nomeado no universo da empresa para outras funções superiores, pelo que cai também a tese de que se demitiu por uma questão de carácter.
Aliás, por falar em carácter, o que pensar de alguém que diz ter sofrido graves pressões, ao ponto de se demitir, e depois as calar durante seis anos, só falando agora, num claro frete político ao PS?
Perante tão esclarecedor desmentido de Sarmento, o que cabe é perguntar qual é a credibilidade de Henrique Granadeiro para dizer, como disse, ora que falou com o primeiro-ministro uma única vez para lhe dizer que a PT ia informar a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários que estava em conversações com a Prisa para comprar a TVI (o que aconteceu a 23 de Junho de 2009), ora que só falou com José Sócrates num jantar ocorrido a 25 de Junho (onde seria evidentemente surrealista comunicar que a PT iria enviar um comunicado já emitido dois dias antes…)?
Parece que o cerco à mentira começa a apertar.
P.S.: foi pena ninguém se ter lembrado das declarações de Leite Pereira no passado dia 23 de Fevereiro, segundo as quais "Granadeiro pediu-nos para, antes de publicarmos artigos sobre a PT, o avisarmos". Afinal, sempre houve pressões...
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