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É lógico que não se pode tomar a parte pelo todo. Todavia, as partes têm vindo a multiplicar-se - o que se me afigura lamentável para membros de uma instituição onde se requer inimputabilidade e comportamento idôneo e irrepreensível ( e não o: olha para o que digo e não para o que faço).
Acredito, e disto estou convicta, que a Igreja Católica está equivocada ao não permitir o casamento dos seus sacerdotes, proibição recentemente confirmada pelo Papa Bento XVI. Se os padres possuíssem esposas com as quais praticassem os actos sexuais normais e saudáveis como o faz a grande maioria dos casais religiosos, é certo que não haveria tantos pedófilos entre eles, uma nódoa indelével que mancha o catolicismo. Além do mais, há também o facto de que muitos padres abandonam o sacerdócio para se casarem , além daqueles que, de modo ainda pior, continuam no ministério eclesiástico, mas “escandalosamente” mantendo relações “conjugais” ou na senda de aventuras de amor indecoroso e sexo pervertido na pedofilia.
Reitero e ouso mesmo dizer que a exigência do celibato não consta de textos sagrados nem é dogma, mas uma simples e obstinada tradição obsoleta. Assim sendo, não é ponto fundamental e indiscutível da doutrina religiosa, mas tão- somente uma ideia pertinaz arraigada nos cérebros dos supremos mandatários da Igreja, aos quais sempre faltou coragem para executarem a drástica mudança no conservadorismo da tradição arcaica e do hábito inveterado.
Se o Sumo Pontífice não quer arrostar a responsabilidade que só a ele compete, que tenha ao menos a humildade que prega e faça
plebiscitariamente uma consulta ao Clero. No entanto, sei que não ousaria fazer tal consulta porque se assim procedesse, destronaria a
prerrogativa de sua “infalibilidade”.
O teólogo Martinho Lutero, há quase cinco séculos, entre as 95 teses consideradas heréticas pelo Papa Leão X que o excomungou, considerou a medida da obrigatoriedade do celibato sacerdotal uma amputação dos direitos humanos, ponderando ser este preceito e outros determinantes como os jejuns, os votos monásticos e a existência do purgatório, apenas credos neófobos que eram a alma da Idade Média.
Quanto ao Henrique Raposo, (sendo eu leitora do Expresso desde sempre) dantes lia-o com alguma atenção, depois passei a lê-lo de forma enviesada e cheia de reticências, agora simplesmente não o leio-o .
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