Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Na Imagem: Afonso Costa e outros republicanos na cerimónia
oficial da substituição da placa toponimíca pela nova do Largo do Directório.
Um dos poucos indiscutíveis atributos dos republicanos de 1910 foi o revisonismo de grande parte da toponímia nacional: por exemplo em Lisboa, entre muitas outras renomeações, a avenida Rainha D. Amélia passou a chamar-se avenida Almirante Reis, o comandante da revolta que se suicidou dois dias antes da revolução, a avenida Ressano Garcia, foi rebaptizada avenida da República, e a Av. António Maria Avelar é hoje conhecida por avenida 5 de Outubro.
Também o sitio onde nasceu Fernando Pessoa, refinado antipatizante do regime e da sua casta emergente, o Largo de S. Carlos, onde se situou a sede(directório) do Partido Republicano Português foi vítima da sua voracidade recriadora e passou a chamar-se Largo do Directório. Sobre o assunto, na célebre carta a João Gaspar Simões, Fernando Pessoa diz, a dado passo: «O sino da minha aldeia, Gaspar Simões, é o da Igreja dos Mártires, ali no Chiado. A aldeia em que nasci foi o Largo de S. Carlos». Esta é a parte mais conhecida, mil vezes citada, mas o texto vulgarmente omitido continua assim: " (...) foi o Largo de S. Carlos, hoje do Directório, e a casa em que nasci foi aquela onde mais tarde (no segundo andar; nasci no quarto) haveria de instalar-se o Directório Republicano. (Nota: a casa estava condenada a ser notável, mas oxalá o 4.º andar dê melhor resultado que o 2.º)»
*Com a colaboração de Vasco Rosa
Publicado originalmente aqui
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
A confiança constrói-se. Já se percebeu com quem M...
Perante resposta tão fundamentada, faço minhas as ...
O capitalismo funciona na base da confiança entre ...
"...Ventura e António Costa são muito iguais, aos ...
Deve ser por a confiança ser base do capitalismo q...