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Combine-se a velocidade de tiro de Sócrates com a passividade de um entrevistador, e temos, como tivemos ontem, enormidades que passam incólumes.
Lembrava Miguel Sousa Tavares que particulares e empresas estão sufocados pelo fisco, e que muitos defendem que seria boa ideia baixar os impostos para reanimar a economia.
E Sócrates, de imediato: Não é uma boa ideia, Miguel, e sabe porque é que não é uma boa ideia? Porque as pessoas podem pegar nesse dinheiro e dirigi-lo à poupança. Quando, segundo Sócrates, bom mesmo é gastá-lo.
É verdade que a resposta é medularmente socialista. Traduz-se, com fidelidade, assim: «O Estado quer o teu dinheiro, porque sabe melhor do que tu o que fazer com ele.»
Mas é também, e sobretudo, a confissão sonora e límpida de que Sócrates não tem um plano de médio ou longo prazo para endireitar as finanças. É que, exactamente, umas das mais gritantes necessidades de Portugal é aumentar (muito, até ao dobro dos actuais 10%) a taxa de poupança. O que retira à despesa no curto prazo, seguramente. Mas permite no médio e no longo prazo aumentar a liquidez dos bancos, animar o mercado de capitais, e expandir o financiamento interno - assim diminuindo a dívida externa que é o nosso mais grave problema.
Na cabeça e nos planos de Sócrates as eleições, pelos vistos, são para dentro de meses.
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