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Viva Miguel Sousa Tavares e viva o seu programa Sinais de Fogo que conseguiram, na primeira edição, uma entrevista com o Primeiro-Ministro.
Coitada da enorme vaidade de Miguel Sousa Tavares e coitado do seu programa Sinais de Fogo, entalados entre a sua própria falta de pesquisa e preparação, por um lado, e os incomensuráveis descaramento e argúcia do PM por outro.
E coitado de Jorge de Sena, trazido à colação tão injusta e despropositadamente.
Viva o Primeiro-Ministro José Sócrates, que - segundo ele apenas - não estava em crise antes da «pior crise dos últimos 80 anos», e não tinha - em 2008, antes da crise - um dos piores índices de crescimento da Europa a 27, uma das piores taxas de desemprego da Europa a 27, a 2ª mais ameaçadora dívida da Europa a 27, um dos piores défices públicos da Europa a 27, o maior aumento da carga fiscal da Europa a 27, um dos maiores esforços fiscais da Europa a 27, a pior competitividade da Europa a 27.
Coitados dos Portugueses que não elegeram Sócrates e sofrerão as consequências deste grau novo de negação da realidade.
Viva Keynes e a forma como o investimento público arrancou o mercado interno do país da iniciativa privada e do mercado das garras de uma recessão horrível em 1929.
Coitado do pobre Keynes, invocado como máscara explicativa de investimentos gravosos e perdulários, que animarão os relatórios e contas de empresas estrangeiras e as hipotecas das gerações futuras.
Viva o optimismo responsável, viva a combatividade informada.
Coitados do optimismo e da combatividade como invocados por Sócrates,
Viva a cegueira. Viva a incompetência. Viva a demagogia. Viva a omissão. Viva a manipulação.
Coitados de nós.
De Sinais de Fogo, de Jorge de Sena, que detestava do fundo da alma a mesquinhez portuguesa, e se exilou por isso, mas continua a ser arrastado, em ossadas e em títulos, para aquilo exactamente que detestava: «Fui para a casa de banho, a pensar naquela filosofia: «Não te desgraces, nem a nós», como se desgraçar voluntariamente ou por inadvertência, ou por inesperada consequência, os outros fosse decididamente secundário. Tremi, reconhecendo naquilo o pior dos egoísmos, sem dúvida. O egoísmo da inocência, da ignorância, do conformismo, o egoísmo pavoroso dos que se querem, e querem os outros, inocentes, ignorantes, e conformados, cada um fechado sossegadamente na sua paz(...)»
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Onde está Pad é obviamente Psd.
E isto porquê? Porque o Pad teima em não falar abe...
Se o PSD ganhar as eleições com maioria relativa, ...
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Quem quiser colocar em causa o sistema dito libera...