De Ega a 05.02.2010 às 18:47
Por falar no jogo de logo, lembro-me que a estudantada a levava muito ao velho Calhabé. Era fácil: falava-se da relevância da sua participação, as entidades oficiais ficariam contentíssimas...
E ela ia. Ia e entusiasmava-se. Uma vez (não sou muito de futebol) embarquei na expedição. Era precisamente um Académica-Sporting, que a Briosa ganhou 1-0 (golo de Brasfemes, se não me falha a memória). Berrava, apregoava, pulava, fazia a claque sozinha. E puxando-lhe pela língua, era o fim do mundo.
Mas tão depressa insultava o árebitro do pior como, muito compungida, acompanhava a malta quando se cantava o célebre
avé, avé, avé maria...
antes de cada penalty a marcar contra a Académica.
Boa sorte para a sua Académica logo!
Ora, tal nunca fizemos, até porque desde que o estádio Novo (Cidade de Coimbra) foi construído passou a pagar-se o bilhete, mas isso é comportamento normal dela, anda, umas vezes, a dizer mal de tudo e todos, mas depois já está branda e é toda simpatia, depende de querer algo de alguém.
Ainda hoje soube de uma que fez a uma minha colega de escritório, viu-a na rua, perto da casa dos pais e foi logo atrás dela para lhe pedir informações, pelo que parece, lá descobriu que a rapariga é advogada, logo queria saber como podia processar o Salazar , veja bem, a pobre colega lá lhe foi explicando que o Salazar morreu, mas ela quis lá ouvir... acabou por chamar de tudo à rapariga...
Sabe o que faço quando a vejo perto da porta férrea, entro logo para dentro, é que ela não entra em direito, tem medo dos archeiros...
De Ega a 05.02.2010 às 19:18
Pois isso com a idade só piora. Na altura ela tinha a panca mas ali não havia miséria. E sempre se falou ser de gente de posses. Não sabia é que era na Couraça. Mas agora deve ser sozinha...
E a tropa hoje em dia não deve ser como antes em que, no fundo, todos a estimavam.
Pois, isso é verdade, está sozinha, nunca casou, não tem ninguém se não um sobrinho médico, mas que não consegue fazer nada dela.
A troca é como tudo, a Universidade´está num mar de desrespeito total, dizem o que querem fazem o que querem, até transformaram o isntituto jurídico em sala de jogos, por vezes só me dá vontade de destribuir chapada a torto e a direito.