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Cumprem-se hoje 102 anos sobre a data do regicídio.
Nesse dia, o Rei D. Carlos e o príncipe D. Luís Filipe foram barbaramente assassinados por dois maltrapilhos, um tal buiça e outro de nome costa.
Os regicidas foram executados ainda no local, o que dificultou o esclarecimento de quem seriam os mandantes desse abominável acto. O certo é que o processo desapareceu depois de a República ter sido proclamada, o que faz suspeitar que no crime tenham estado envolvidos poderosos carbonários republicanos.
Seja como for, o 1.º de Fevereiro será sempre uma data trágica, um dia de luto.
Como bem assevera Veríssimo Serrão, “qualquer que seja o ângulo político por que se encare o regicídio, foi uma página de sangue que não enobrece a história nacional.”
E Ramalho Ortigão definirá mesmo o regicídio como “o acto canibalesco de serem espingardeados como feras à esquina de uma rua de Lisboa” duas pessoas que não mereciam tal destino.
D. Carlos foi um mártir.
Sobre ele escreveu o historiador Fortunato de Almeida: “Não houve monarca tão indignamente abocanhado por difamadores ignaros como o desventurado D. Carlos I (…). Alegre, jovial sem quebra de gravidade régia, bondoso até ao carinho com os seus próprios servidores, tolerante com todos e bem disposto a desculpar faltas de alguém, esmoler e caritativo, apesar das dificuldades económicas que lhe criaram, forte na adversidade e modesto nas circunstâncias felizes, tal foi D. Carlos como homem. Considerado como Rei, em D. Carlos vemos o mais fervoroso amigo da sua pátria e do seu povo…”
E o escritor Fialho de Almeida, embora simpatizante das doutrinas republicanas, descreveu assim o malogrado rei: “superior, inteligente, culto, bravo e mesmo generoso…enjoado da torpitude dos partidos, e tendo pela ideia da pátria um culto inverosimilmente alto e absorvente”…
A 1 de Fevereiro de 1908 o diabo andou à solta. E ainda anda, como se pode ver aqui.
Ficaria pois bem aos actuais governantes honrar a República, condenando sem reservas o assassinato daquele que, afinal, foi um Chefe do Estado Português.
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