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Nós homens, eternos incompreendidos

por João Távora, em 13.12.09

 

 

Aos Sábados a coluna semanal de Marta Crawford preenche a quota de “revista Maria” do jornal I, um inalienável direito que os seus diligentes leitores já não prescindem. A cada semana, o bom conselho da sexóloga revela-se uma irresistível e atrevida lição de cidadania sexual, para bem e felicidade do povo ignoto.

Na sua mais recente crónica a psicóloga desvenda-nos a sua última descoberta, pura ciência descortinada no seu consultório, pelo testemunho dos seus doentes: afinal o “macho homem” não é o grunho egoísta que todos conhecemos, antes pelo contrário até por vezes se preocupa com o prazer da sua parceira: ele tem muitas erecções ao longo do dia sem que tenha necessidade imediata de sexo, ou fique "doente" se não puder ejacular,  afinal sabe muito bem gerir a sua excitação e, imagine-se, “quer” amar a sua parceira e que no fundo lhe desgosta o sexo ou o amor “vividos unilateralmente”. As coisas que se aprendem num consultório... 

Enfim, eu que como é bom de ver sou uma besta, confesso que pensava serem os homens saudáveis uns predadores insaciáveis, que só não ejaculam várias vezes por dia por limitações práticas ou morais.  Eu que pensava que um homem sadio, sendo capaz de praticar uns abnegados carinhozinhos,  jamais desperdiça umas fogosas cambalhotas se a coisa der. Espantoso é verificar como afinal nós os homens de tanto amar acabamos tão incompreendidos. Certamente para a semana Marta Crawford vai esclarecer-nos sobre o que é Amor, e pode ser que me surpreenda. 

 


15 comentários

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De Samuel de Paiva Pires a 13.12.2009 às 20:54

Excelente texto, caro João. Já aqui há tempos escrevi sobre um dos artigos da séxologa, em que esta considerava que a educação sexual nas escolas deveria ser obrigatória, sem liberdade de escolha por parte dos pais. E de resto, trata-se apenas de épater le bourgeouis. Progressismos, parece-me.

Um abraço

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