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Um certo dia, o Luís Naves e eu fomos almoçar e decidimos criar um blogue. Convidámos depois o Pedro Correia e o Francisco Almeida Leite para se juntarem a nós na fundação. Apesar de nenhum de nós ter sido maoista (só eu é que andei pela extrema-esquerda, mas pelo trostkismo, o que é bem diferente, embora os bloquistas julguem que não..), chegámos a pensar chamar Dazibao ao blogue, já que a ideia era ser uma espécie de "jornal de parede", onde os textos só responsabilizavam quem os escrevia. Em termos colectivos, tínhamos em comum a tolerância, a proibição de insultar ou caluniar quem quer que seja e, apesar de eu pertencer a um partido e todos termos as nossas simpatias e antipatias políticas, não pôr o blogue ao serviço de campanhas.
Depois disso, duas pessoas fundamentais juntaram-se, o João Távora e o João Villalobos, que comungaram do mesmo espírito. Agora, por motivos que me escapam, houve uma debandada e restaram os que restaram. Dos que agora saem, talvez alguns reconsiderem, talvez não. O que importa é que o Corta-fitas vai continuar, exactamente com os mesmos princípios que teve na sua fundação. Os que ficarem escreverão para quem nos quiser ler, sejam muitos ou sejam poucos. E é natural que outros nomes surjam por aqui. Eu, por mim, até me sinto mais motivado para escrever. Já uma vez saí do Corta-fitas e não gostei.
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