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É importante que se entenda que esta notícia do Financial Times, divulgando os 30 principais grupos financeiros sob especial atenção do Financial Stability Board, nada significa quanto a eventuais situações de debilidade dessas mesmas instituições. Numa altura destas, particularmente sensível, é necessário distinguir bem e com exactidão aquilo de que se fala e, neste caso, fala-se de dimensão e da necessidade de saber a que valor essa dimensão corresponde exactamente.
Um dos termos novos do jargão, mencionado neste artigo, é o de "Living Will". Ou seja e como o nome indica, um "testamento em vida" que resultará numa avaliação prudencial dos activos. Não um valor de mercado, o qual seria oscilante de acordo com o comportamento bolsista, mas outro mais conservador quanto aos diferentes assets.
Em síntese, as instituições de maior dimensão serão compelidas a dizer quanto valeriam as suas diferentes partes em caso de colapso do todo, tendo em conta um maior potencial de risco sistémico. Pela sua natureza, um Living Will regularmente actualizado facilita o trabalho da supervisão mas, igualmente, o da gestão de organizações complexas por parte das administrações, enquanto aumenta a transparência junto dos accionistas e dos stakeholders.
É pois determinante que não se olhe para o artigo do FT como algo de negativo ou assustador. Pelo contrário, é uma boa notícia que apenas revela o que se aprendeu com as circunstâncias passadas. Se virem parangonas assustadoras relacionadas com isto, não se preocupem. É só fumaça.
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