por José Aguiar, em 19.11.09
Confesso que já comprei os meus exemplares, para este Natal (consumo próprio e também para presentes). Aqui, em pleno posto de trabalho, dispostos em interpretação republicana (também os pode haver em versão monárquica, é tudo uma questão cromática ou, simplesmente, em branco e sem clones de outras cores, desideologizado e reduzido à sua dimensão, diria, icónica. Possuir um pequeno busto de Salazar, encarnado, era um apetite antigo. Que agora se materializou graças ao arrojo artístico de um amigo (cuja pulsão criativa, a este nível, desconhecia por completo – par contre, bem lhe gabava a literária).
Passe a publicidade – e Francisco, desculpa-me, mas mais peças, aqui (já lhe enviei um lote de family pictures, rebento mais novo incluído, para uma encomenda de um quadro lá para casa. Já tem parede e tudo). O red Salazar, esse, já tem pianha destinada, antiguinha como convém. A ver se os afazeres domésticos permitem a bricolage durante o fim-de-semana, que segunda-feira o Botas já cá canta!