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Continuo a ficar impressionado com textos deste tipo. Sem ofensa para o meu quase homónimo, que o objectivo não é esse. Mas é para mim extraordinário como é que alguém pode sequer tentar demonstrar algo de positivo nos regimes ditatoriais do século XX, cuja maior marca foi o assassínio em massa de largas camadas de população, indígena ou forasteira. O Tiago Mota Saraiva pode falar-me de progressos na economia russa. Pode. Realmente era uma economia fortíssima. Ao mesmo tempo, milhões de pessoas morriam à fome, em campos longe do mundo. Sociedade mais justa, mais livre, e mais igualitária? Não podemos estar a falar da Rússia de Estaline, Tiago. A Rússia de Estaline tinha tudo menos liberdade, justiça e igualdade. Eu sei que estas palavras têm perdido valor e todos as usam a seu bel-prazer, mas há limites. O que o Tiago escreveu é o mesmo que dizer que o regime Chinês, apesar das dezenas de milhão de mortos, progrediu muito – como se os mortos fossem apenas um pormenor insignificante. É o mesmo que dizer que, apesar dos milhões de mortos em câmaras de gás, o regime de Hitler permitiu que a Alemanha voltasse à ribalta internacional, depois do vexame na primeira Grande Guerra e depois da triste república de Weimar. Não, Tiago. Os regimes ditatoriais não são condenados por terem cometido alguns erros. O comunismo não é condenado por ter cometido alguns erros. O comunismo é condenado por só existir recorrendo aos erros. Os piores erros. Os erros que cometeu.
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